DEPENDÊNCIA DE JOGOS DE APOSTA EM ADOLESCENTES AUMENTA ALERTA EM ESCOLAS E FAMÍLIAS

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A crescente popularidade do Jogo do Tigrinho entre adolescentes, como Gabriel*, de 16 anos, expõe o perigo da dependência dos jogos de azar. Gabriel relatou ter perdido R$ 400 em uma hora, fruto de oito dias de trabalho pesado. Ele reflete sobre os prejuízos e avisa: “Tentei recuperar o que perdi e só piorou. Isso vicia”.

Mesmo proibido no Brasil, plataformas de apostas estão cada vez mais acessíveis a crianças e adolescentes, uma situação que preocupa educadores. João Paulo Freitas, professor do IFPB, afirma que alunos de até 11 anos já têm contato com esse tipo de jogo, e muitos usam o dinheiro de programas como o Pé-de-meia para apostar. “Nem pais nem escolas têm noção da gravidade desse problema”, alerta.

Especialistas como a psicóloga Bianca Orrico enfatizam a importância do diálogo aberto com os jovens, frisando os perigos do vício em jogos de azar. Enquanto isso, educadores pedem uma regulamentação mais rígida e campanhas de conscientização para combater essa “epidemia invisível”.

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