Mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a doença, de acordo com o Ministério da Saúde
A diabetes é uma das doenças mais comuns ao redor do globo, se caracterizando como um distúrbio crônico e hereditário. De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, aproximadamente 7% da população do Brasil convive com o problema – ultrapassando a marca de 13 milhões de pessoas.
Existem diferentes tipos de diabetes, mas todos se resumem ao mesmo sintoma: o organismo não consegue produzir ou absorver insulina em níveis saudáveis. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que auxilia no processo de digestão da glicose, sendo indispensável para manter o corpo abastecido com energia.
A insulina também está relacionada com a produção de proteínas e lipídios importantes para o corpo humano. É por isso que a diabetes é considerada uma doença perigosa, pois ela afeta diversos processos orgânicos de forma profunda, podendo causar sérias consequências em vários sistemas do organismo.
Tipos e sintomas
A diabetes é dividida em duas categorias: o tipo 1 e o tipo 2. O que diferencia cada um é a forma como o organismo é afetado: no primeiro, o pâncreas não produz insulina suficiente para dar conta de toda a glicose no corpo; no segundo, as células se tornam resistentes à produção de insulina.
O tipo 1 costuma afetar pessoas jovens, incluindo crianças e adolescentes, enquanto o tipo 2 está mais concentrado no público mais velho. Os sintomas também costumam ser diferentes para cada uma: na primeira, a pessoa sente uma fraqueza excessiva pela falta de glicose, podendo perder peso e sentir mais fome que o normal. Já na segunda é comum surgirem feridas em diferentes partes do corpo, todas de difícil cicatrização.
O chamado “pé de diabético” é um dos sintomas mais conhecidos, geralmente decorrendo de um pequeno machucado que acaba se transformando em várias úlceras. Como as feridas não cicatrizam, por vezes, a única saída é a amputação, em casos mais avançados.
Tratamento
A diabetes é uma doença crônica e, por isso, não possui cura definitiva. O tratamento é contínuo e visa apenas encontrar formas de repor a insulina no organismo, a fim de devolver a qualidade de vida do paciente. Algumas mudanças de hábito também são necessárias, principalmente no que diz respeito ao consumo de doces e alimentos com muita glicose.
Portadores de diabetes tipo 1 precisam tomar doses de insulina regularmente, tratamento que é feito por via injetável. Já o tipo 2 exige o uso de alguns medicamentos para combater os sintomas. Ainda existem alternativas para reforçar os métodos convencionais, como o uso de suplementos como o picolinato de cromo, que ajuda a regular os níveis da glicose e da insulina no sangue.
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