Empresas de transporte em Aracaju planejam recorrer da anulação da licitação

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Decisão da prefeita Emília Corrêa sobre edital gera preocupação no setor, que teme impactos no serviço e sustentabilidade do transporte público.

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) informou nesta terça-feira (7) que as empresas vencedoras da licitação do transporte público da capital irão recorrer da anulação do edital anunciada pela prefeita Emília Corrêa. A medida interrompe os planos de renovação do sistema, que estava previsto para entrar em operação em 2025.

Em nota oficial, o Setransp expressou preocupação com os possíveis impactos na prestação do serviço e destacou os investimentos feitos pelas empresas vencedoras desde 2024. Entre as ações preparatórias, estavam a compra de novos ônibus e a contratação de funcionários. O sindicato reforçou que o edital anulava as bases para um contrato que prometia melhorar a qualidade do transporte público na cidade, algo muito esperado pela população.

Expectativas e Desafios

A licitação era vista como um marco para o transporte público em Aracaju, com a introdução de subsídios públicos para modernizar o serviço e torná-lo mais eficiente, alinhando-se a modelos adotados em outras capitais brasileiras. Contudo, a anulação trouxe à tona desafios já enfrentados pelo setor, como a falta de recursos e o congelamento das tarifas há quase três anos.

Segundo o Setransp, a crise financeira enfrentada pelas empresas de transporte afeta diretamente a renovação da frota e o pagamento de trabalhadores. Sem uma base jurídica e financeira sólida, o sindicato teme que a sustentabilidade do setor fique ainda mais comprometida.

Posicionamento do Setransp

O sindicato destacou que o processo licitatório foi acompanhado de perto por todo o setor e pela sociedade, que depositava grandes expectativas na renovação do serviço. A nota concluiu afirmando que o setor de transporte espera que as gestões públicas garantam condições para a transformação necessária, com apoio financeiro e jurídico.

As empresas vencedoras estão se mobilizando para recorrer da decisão, com o objetivo de preservar os investimentos já realizados e assegurar o início das operações conforme planejado.

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