Julgamento encerra com penas que variam de 23 a 28 anos; caso ganhou repercussão internacional.
Na madrugada deste sábado (7), no Fórum de Estância, os ex-policiais rodoviários federais William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho foram condenados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 30 anos. Genivaldo morreu em maio de 2022, após ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo.
William Noia e Kleber Freitas foram condenados por tortura seguida de morte e homicídio culposo, recebendo penas de 23 anos de prisão cada. Já Paulo Rodolpho foi condenado por homicídio triplamente qualificado, com pena de 28 anos. O julgamento foi conduzido pelo juiz federal Rafael Soares Souza, da 7ª Vara Federal em Sergipe, e incluiu um Júri Popular que desclassificou parte das acusações iniciais.
Os ex-agentes, presos desde outubro de 2022, haviam sido demitidos em agosto de 2023, após decisão do Ministro da Justiça. O caso repercutiu globalmente, evidenciando práticas abusivas durante abordagens policiais no Brasil.
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