Filho de Advogado Assassinado em Aracaju Questiona Prisão Domiciliar da Madrasta e Revela Sofrimento
Guilherme Rodrigues, filho do advogado criminalista José Lael, assassinado a tiros em outubro de 2024, que também foi baleado no mesmo atentado, se manifestou sobre a decisão judicial de converter a prisão da viúva Danielle Barreto em domiciliar. O jovem, que morava com o pai, a madrasta e seus irmãos, contestou as alegações de violência por parte do pai contra Daniele.
“Fomos pegos de surpresa com todo esse discurso de agressões e de abuso. Eu não creio que se houvesse isso ninguém da família saberia […] a própria secretária de casa não sabia e deu depoimento dizendo que nunca havia presenciado agressões”, afirmou Guilherme, defendendo a memória do pai e expressando incredulidade diante das acusações.
Guilherme também compartilhou o impacto devastador do trauma em sua vida, relembrando o momento em que, mesmo ferido, tentou socorrer o pai. Ele passou seis dias hospitalizado na UTI e agora lida com uma nova realidade marcada pelo medo e pela insegurança.
“A nova realidade é triste. A sensação que você não sabe se é o seu último dia ou não. Eu não sei se eu posso sair, se vou sofrer alguma coisa de novo […] As pessoas esquecem que eu estava lá… que ela viu que estava no carro, ela não ligou. Não importa que eu passei oito anos chamando ela de mãe, não importa se eu morresse ou não para ela […]”, desabafou Guilherme, expondo a dor e o sentimento de abandono diante da tragédia e da conduta da madrasta.