Prova Final do SINTESE atribui notas alarmantes ao Governo Estadual e às Prefeituras, destacando desafios para 2025 na Educação Pública
Os resultados da “Prova Final” promovida pelo SINTESE revelam um cenário preocupante para a gestão da educação pública em Sergipe. A maioria dos municípios e o Governo do Estado foram avaliados negativamente, evidenciando desafios estruturais e políticos que impactam diretamente a qualidade educacional.
Principais pontos destacados:
- Governo do Estado:
- Nota 1,82: Reflexo de falhas na política educacional, ausência de diálogo com profissionais da área, falta de transparência nos recursos e negligência na gestão previdenciária.
- O governo de Fábio Mitidieri recebeu críticas severas quanto à desvalorização do magistério e ao controle das políticas educacionais por fundações privadas.
- Municípios aprovados:
- Apenas três municípios tiveram notas acima de 5,0:
- Itabaiana: 6,48
- Laranjeiras: 6,11
- Simão Dias: 5,93
- Estes se destacaram por melhores práticas de gestão pública, valorização do magistério e avanços em políticas educacionais.
- Apenas três municípios tiveram notas acima de 5,0:
- Municípios com pior desempenho:
- Notas abaixo de 1,0:
- Neópolis: 0,73
- Pacatuba: 0,88
- Tomar do Geru: 0,92
- Aquidabã: 0,93
- Notas abaixo de 1,0:
Critérios da Avaliação:
A metodologia, ancorada na legislação vigente e dados oficiais, dividiu a análise em quatro eixos principais:
- Piso Salarial e Carreira do Magistério (Peso 3)
- Política Pública Educacional (Peso 3)
- Gestão Democrática e Transparência (Peso 2)
- Previdência Social (Peso 2)
Alertas e Expectativas:
- A avaliação tem como objetivo alertar novos gestores municipais e estaduais sobre a necessidade de uma abordagem mais integrada e democrática na educação.
- São necessários:
- Diálogo efetivo com os profissionais.
- Transparência na aplicação de recursos.
- Valorização salarial e estrutural do magistério.
- Fortalecimento das políticas públicas de acesso, permanência e qualidade no ensino.
O SINTESE destacou que 2025 será um ano decisivo, com mudanças nas gestões municipais, trazendo esperança de avanços, mas também alertas sobre a urgência de reverter o cenário atual.