James Harrison, conhecido como o “homem do braço de ouro” e considerado o doador de sangue mais prolífico do mundo, faleceu aos 88 anos no último dia 17 de fevereiro, enquanto dormia na Casa de Repouso Peninsula Village, em New South Wales, na Austrália. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira (3) pelo jornal Metro.
Harrison ficou famoso por seu sangue raro, que contém um anticorpo especial usado para produzir uma vacina que previne a doença hemolítica do recém-nascido (DHRN), uma condição grave que pode causar anemia, icterícia e até a morte em bebês. Ao longo de mais de 60 anos, ele doou sangue mais de 1.173 vezes, ajudando a salvar a vida de mais de 2,4 milhões de bebês, segundo a Cruz Vermelha Australiana Lifeblood.
Sua jornada como doador começou aos 18 anos, após uma cirurgia em que recebeu uma grande quantidade de sangue de doadores. Harrison prometeu retribuir o gesto e, ao descobrir que seu sangue era especial, dedicou sua vida a ajudar outros. Ele se tornou um símbolo de generosidade e altruísmo, sendo homenageado com diversos prêmios e reconhecimentos ao longo dos anos.
A morte de Harrison deixou um legado de esperança e gratidão. A Cruz Vermelha Australiana Lifeblood destacou que suas doações foram fundamentais para o desenvolvimento de tratamentos que salvaram milhões de vidas. “James foi um verdadeiro herói. Sua dedicação e generosidade nunca serão esquecidas”, afirmou a instituição.
James Harrison será lembrado como um exemplo de como uma única pessoa pode fazer a diferença na vida de milhões. Sua história continua a inspirar novas gerações de doadores de sangue em todo o mundo.