JULGAMENTO DO CASO MATADOURO DE ITABAIANA É ADIADO COM PEDIDO DE VISTA E VALMIR DE FRANCISQUINHO SEGUE ELEGÍVEL

Desembargador Cezário Siqueira solicita mais tempo para análise, e ex-prefeito mantém candidatura nas vésperas da eleição de 06 de outubro

O julgamento referente ao Acordo de Não Persecução Civil (ANPC) no caso do Matadouro de Itabaiana, que envolve o ex-prefeito Valmir de Francisquinho, foi adiado na última segunda-feira, 30 de setembro, após o desembargador Cezário Siqueira pedir vista do processo. A sessão da Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) pautava o pedido de um prazo de 45 dias para que o acordo fosse firmado entre o Ministério Público e os réus, entre eles Valmir.

Apesar da relatora do caso, a desembargadora Iolanda Guimarães, ter negado todos os pedidos da defesa de Valmir e ter sido acompanhada pelo desembargador Roberto Porto, o pedido de vista interrompeu o julgamento. Segundo Cezário, mais tempo é necessário para uma análise detalhada da situação.

O advogado de Valmir, Evânio Moura, destacou, em sua sustentação oral, que o ANPC seria uma alternativa positiva, considerando que tanto os réus quanto o Ministério Público mostram interesse no acordo. Ele também frisou que a proposta do acordo poderia ser a melhor solução para o caso.

Nas vésperas da eleição municipal de Itabaiana, Valmir de Francisquinho continua com sua candidatura deferida, permanecendo apto a disputar o pleito do próximo domingo, 06 de outubro. Valmir afirmou que o pedido de vista do desembargador frustrava as expectativas de seus adversários, que aguardavam sua inelegibilidade imediata.

“A expectativa dos nossos adversários era que eu ficasse inelegível hoje, mas o pedido de vista foi fundamental para que nenhuma dúvida seja implantada na mente do povo de Itabaiana”, declarou Valmir, garantindo sua total elegibilidade e reiterando seu desejo de voltar à prefeitura.

Com 27 pontos, o ex-prefeito de Itabaiana segue confiante na disputa, contando com o apoio de sua base eleitoral e mantendo a candidatura intacta, mesmo após o adiamento do julgamento.

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