Acusados pela morte de Genivaldo Santos, os três ex-policiais rodoviários serão julgados em Estância; Justiça também determinou indenização milionária à família da vítima.
A Justiça Federal agendou para o dia 26 de novembro o júri popular dos ex-policiais rodoviários federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, envolvidos na morte de Genivaldo Santos, em Umbaúba, no ano de 2022. O julgamento será realizado no Fórum da Justiça Estadual em Estância, Sergipe.
Os três ex-policiais estão detidos no Presídio Militar de Sergipe desde outubro de 2022. A morte de Genivaldo ocorreu em maio do mesmo ano, durante uma abordagem policial na qual ele foi imobilizado e colocado dentro de uma viatura. Os agentes usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo no espaço fechado da viatura, levando à asfixia e morte de Genivaldo. O caso teve grande repercussão nacional e gerou um intenso debate sobre o uso excessivo de força por parte das autoridades policiais.
Além do júri popular, a Justiça Federal de Sergipe condenou, neste mês, a União a pagar R$ 1.050.000,00 em indenizações por danos morais à família de Genivaldo. A decisão foi proferida pela 7ª Vara Federal, que reconheceu o impacto emocional e a gravidade do ocorrido.
O caso segue sendo acompanhado de perto pela sociedade e levanta discussões sobre a conduta das forças de segurança e a necessidade de responsabilização nas ações policiais.