A Justiça Federal aumentou a pena dos ex-policiais rodoviários federais Kleber Freitas e William de Barros, condenados pela morte de Genivaldo Santos, de 38 anos, ocorrida em maio de 2022. Genivaldo foi trancado no porta-malas de uma viatura e submetido à inalação de gás lacrimogêneo, fato que chocou o país. A revisão da pena foi realizada após um pedido do Ministério Público Federal (MPF).
De acordo com a procuradora-chefe do MPF, Eunice Dantas, o ajuste foi feito para corrigir um erro matemático no cálculo da pena inicial. Os ex-policiais haviam sido condenados, em 7 de dezembro de 2023, a 23 anos, 1 mês e 9 dias de reclusão. Com a revisão, a pena foi aumentada para 23 anos, 8 meses e 14 dias de prisão.
Além deles, o ex-PRF Paulo Rodolpho também foi condenado pelo crime, recebendo uma pena de 28 anos de reclusão.
O caso de Genivaldo Santos gerou grande comoção nacional e levantou debates sobre abuso de autoridade e violência policial. A revisão da pena reforça a atuação do MPF na busca por justiça e no combate a violações de direitos humanos.