A recente inauguração da plataforma digital da Loteria de Sergipe (Lotese) gerou controvérsia na Assembleia Legislativa. Deputados estaduais questionaram a inclusão de jogos como o Fortune Tiger, popularmente conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’, na plataforma vinculada ao banco estadual. O deputado Georgeo Passos manifestou surpresa, afirmando que a intenção inicial da loteria era seguir o modelo da Caixa Econômica Federal, ajudando diversas áreas do estado, e não operar como um cassino online. Outros parlamentares compartilharam a preocupação, enfatizando que a aprovação da lei em 2021 não contemplava a oferta desse tipo de jogo.
Cristiano Cavalcante, líder do governo, reconheceu a tendência nacional de estados e municípios criarem suas próprias loterias, mas admitiu que a inclusão de jogos não previstos na lei causou surpresa. Ele informou que o governador Fábio Mitidieri já determinou a retirada do ‘Jogo do Tigrinho’ da plataforma, o que foi prontamente atendido. O presidente do Banese, Marco Antônio Queiroz, esclareceu que a autorização recebida permite uma loteria completa, incluindo jogos online, seguindo o exemplo de outras unidades da federação. Apesar da legalidade do ‘Jogo do Tigrinho’, o jogo foi removido em resposta às dúvidas geradas.
Apesar da justificativa do Banese sobre a legalidade e a abrangência da autorização para operar uma loteria completa, a polêmica reacende o debate sobre os limites dos jogos online e a regulamentação das loterias estaduais. A rápida remoção do ‘Jogo do Tigrinho’ demonstra a sensibilidade do governo estadual às críticas e levanta questionamentos sobre a fiscalização e os critérios de seleção dos jogos oferecidos na plataforma da Lotese.
