A empresária Flaviane Lima, dona da creche onde ocorreu a morte de Salomão Rodrigues Faustino, de 2 anos, relatou em depoimento o momento em que descobriu que o menino havia ficado trancado no carro por quatro horas em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Segundo ela, após chegar ao berçário na manhã do ocorrido, trabalhou normalmente e só percebeu a presença do garoto ao final do dia, quando foi para casa por conta de uma forte dor de cabeça.
“Desci na porta do berçário e entrei. Eu subi e fiz minha rotina por volta de quatro horas. Falei para uma das tias que eu ia embora, pois estava com muita dor de cabeça. Quando eu abri o carro, o Salomão dobrou o corpinho dele na cadeirinha. Quando vi, desamarrei rápido da cadeirinha e levei ele para dentro. A gente ligou para os bombeiros. Eu tentei fazer os primeiros socorros, mas a gente percebeu ali que ele já não estava mais”, declarou Flaviane.
O caso chocou a comunidade local e levantou discussões sobre os protocolos de segurança em creches e berçários. A polícia investiga as circunstâncias do ocorrido, enquanto a família de Salomão busca justiça. A tragédia serve como um alerta para a importância de medidas rigorosas para evitar situações semelhantes.