Morte de ultramaratonista: delegado descarta criminosidade
O delegado João Pinheiro Neto, da Polícia Civil de Leme, considera improvável que a morte da professora e ultramaratonista Camila Maria Matte, 44 anos, tenha sido criminosa. O corpo da atleta foi encontrado com ferimentos causados por fogo, após seu desaparecimento em 14 de janeiro, quando saiu de casa para almoçar com os pais em São Carlos.
Foto: PC/SP
Durante coletiva à imprensa na manhã de sexta-feira (19), o delegado João Pinheiro Neto afirmou aguardar laudos do Instituto Médico Legal (IML) de Limeira para concluir o Inquérito Policial. Embora as informações investigadas apontem para a possibilidade de suicídio, nenhuma hipótese está totalmente descartada. O delegado destacou que imagens de segurança mostram a atleta comprando dois frascos de álcool antes de ser flagrada sozinha em seu veículo Gol cinza, com placas de São Carlos, na rodovia Anhanguera (SP 330), próxima ao canavial onde seu corpo foi encontrado. No horário e local do ocorrido, não foi captado nenhum sinal de celular.
Os laudos preliminares do IML não indicam ferimentos ou lesões em seu crânio e demais partes do corpo, sejam ou não provocados por armas. O caso permanece em investigação, aguardando os resultados conclusivos para esclarecer os detalhes da trágica ocorrência.
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