João Daniel quer esclarecimentos sobre assassinato de poçoredondense que trabalhava em fazenda do agro

Redação, 08 de Fevereiro , 2024

O deputado federal João Daniel (PT) expressou a sua indignação e pediu esclarecimentos sobre o assassinato de Fábio Pereira Domingos, o “Fabinho”, natural de Poço Redondo-SE, ocorrido em uma mega fazenda do agronegócio da Empresa SLC, em Tasso Fragoso, interior do Maranhão.

Desde as primeiras denúncias de que o trabalhador de Poço redondo teria sido assassinado por capangas da própria empresa, João Daniel acionou órgãos competentes e vêm buscando uma investigação aprofunda sobre o caso.

Nos últimos dias Fabinho havia gravado um vídeo denunciando a empresa de demiti-lo injustamente, mandá-lo voltar para o Estado de Sergipe, sem passagem, nem seus direitos trabalhistas de cerca de dois meses, dentre outras coisas. Inclusive, consta o depoimento de uma testemunha reafirmando a tese de Fabinho. Ele chegou a dizer, também, que a empresa o ameaçou. Após essas denúncias, Fabinho teria sido assassinado na quarta-feira, 07.

“Nossa intenção é a de acionar as forças policiais, incluindo a Polícia Federal, via o Ministério da Justiça, Ministério dos Direitos Humanos, Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, bem como o Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e Comissão Pastoral da Terra, e demais instrumentos necessários para acompanhar o caso. Temos tido muita dificuldade para receber mais informações e investigar a situação, mas iremos até o fim pedindo justiça por Fabinho”, disse o deputado João Daniel.

Inicialmente, ainda na quarta-feira, a própria polícia de Tasso Fragoso e de Balsas afirmou desconhecer a ocorrência do crime, entretanto, na manhã desta quinta-feira (08) o mandato de João Daniel foi informado pela Polícia Militar de Balsas que o crime teria ocorrido em um posto desta cidade, por arma branca (faca), sendo a vítima levada à urgência do hospital municipal do município, vindo a falecer no local.

Há também a informação de que o translado do corpo estaria sendo patrocinado pela própria empresa e que, de acordo com os relatos, haveria dificuldade por um representante da família em registrar o boletim de ocorrência, bem como ter maiores informações sobre a ocorrência.

A família, muito humilde, está profundamente abalada, aparentemente coagida e evita falar sobre a questão. “Pelo que percebemos, a família está em choque com o ocorrido e quer apenas enterrar seu ente que deixa mulher e uma filha de um ano. É uma situação muito triste e delicada que requer uma atenção especial do nosso mandato”, completou o deputado.

Por Daniel Rezende


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