Irmã do servidor morto em Socorro diz que 'querem transformar assassinos em vítimas'

Família rebate versão de advogado que acusa professor de assédio sexual

Redação, 19 de Fevereiro , 2024

Família denuncia tentativa de desvirtuar verdade sobre assassinato brutal em Socorro

Em meio à dor da perda de Clóvis José dos Santos, servidor público brutalmente assassinado em sua casa no conjunto Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, sua família enfrenta agora uma tentativa de desvirtuar os fatos em torno do crime.

Cleide dos Santos, irmã da vítima, refuta veementemente as alegações feitas pelo advogado de um dos suspeitos, um menor de 17 anos, que se apresentou à polícia na última sexta-feira (16). O advogado, Nicolas Antunes, sugeriu que Clóvis teria tentado assediar sexualmente o jovem, levando-o a reagir com violência, resultando na morte do servidor.

No entanto, Cleide dos Santos nega categoricamente essa versão. Em entrevista ao F5 News, ela afirma que seu irmão, que era homossexual assumido, jamais se envolveria em tal comportamento. "Ele jamais faria isso. O que o advogado disse, que ele teria tocado nas partes íntimas do menino, é tudo mentira", assegura Cleide, destacando que a família e conhecidos de Clóvis podem testemunhar sua índole respeitosa.

Para sustentar sua posição, Cleide aponta para a brutalidade do assassinato e o estado em que o corpo de Clóvis foi encontrado. Ela descreve o cenário como "um filme de terror", com sangue por toda parte e marcas de mãos nas paredes, sugerindo uma luta desesperada por sobrevivência. Cleide rejeita a ideia de que os assassinos agiram em legítima defesa ou em resposta a um suposto assédio.

Além disso, Cleide contesta a narrativa de que os jovens suspeitos teriam sido chamados por Clóvis para realizar um serviço na casa, argumentando que não havia necessidade de reformas na residência.

Diante dessas inconsistências e da tentativa de manchar a imagem de Clóvis, Cleide e sua família estão determinadas a buscar justiça e garantir que a verdade prevaleça. "Ele quer botar o meu irmão como se fosse o bandido e eles como vítimas. Isso não pode acontecer. Vamos correr atrás até o fim", afirma Cleide.


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