Concurso Nacional Unificado: candidatos da área do Direito aumentam chances de aprovação com cursos de pós-graduação

Redação, 05 de Março , 2024

Com uma concorrência cada vez mais acirrada, estratégias claras e objetivas durante a fase de preparação para concursos públicos, em especial o Concurso Nacional Público Unificado (CNPU), podem representar uma carta na manga para quem almeja chegar mais próximo da aprovação. No campo jurídico, uma boa estratégia apontada por especialistas é o investimento em cursos de pós-graduação, os quais oferecem uma bagagem ainda mais ampla e aprofundada de temas presentes no certame.

Direito Penal e Civil; Processo Penal e Civil; Trabalho e Seguridade Social; Direito Público, incluindo Tributário; Direito Eleitoral, Direito Administrativo e Direitos Humanos representam algumas das principais áreas que o candidato pode ingressar. Em geral, conforme explica o docente do curso de Direito do Trabalho e Seguridade Social de Pós-graduação Lato sensu da Universidade Tiradentes (Unit) e Membro do Ministério Público do Trabalho, Ricardo José das Mercês Carneiro, essas especializações trazem em seu currículo conteúdos frequentemente exigidos em seleções para cargos públicos. 

“Se, por um lado, os cursos aprofundam, com o viés prático, as competências desenvolvidas pelos advogados e profissionais jurídicos que querem incrementar a sua atuação, não há dúvidas de que aqueles que desejam fazer concursos públicos possuem a oportunidade de, sem sair do ambiente acadêmico, aprofundar sua visão em torno dos temas jurídicos, preparando-se para resolução de questões mais complexas. Concursos públicos, como sabemos, estão cada vez mais difíceis, mais competitivos, e um candidato bem qualificado terá mais oportunidades de atingir o seu objetivo”, avalia o professor. 

Para integrantes da área jurídica, outra vantagem associada aos cursos de pós-graduação diz respeito ao cumprimento de requisitos estabelecidos por grande parte dos concursos públicos. “Considerando que alguns concursos exigem, no mínimo, três anos de atividade jurídica, cada uma das pós citadas é reconhecida como o equivalente a um ano desse tipo de atividade. Ou seja, o candidato pode seguir estudando e, ao fim de três pós-graduações, já estará apto para prestar o concurso”, orienta Ricardo. 

Em meio aos esforços de quem já traça planos para provas futuras, ficar de olho em temas ainda não trabalhados na graduação inicial, paralelo ao curso de pós-graduação na área escolhida, pode ser mais uma forma de conseguir uma boa somatória de pontos. Neste sentido, o professor salienta que assuntos envolvendo o meio digital, segurança de dados, metaverso, law techs, marketing jurídico, compliance e engenharia jurídica, já normalmente contemplados nesses cursos, devem ser incorporados à rotina de estudos mesmo por aqueles que ainda não iniciaram a especialização. 

“Nas pós-graduações da Universidade Tiradentes, por exemplo, os alunos travam contato direto com vários professores autores de livros didáticos nas áreas jurídicas, outros que ministram aulas em cursinhos preparatórios e alguns docentes que integram bancas de concurso. Além de se informarem e qualificarem a sua formação, os candidatos conhecem a forma como cada um deles pensa os institutos jurídicos, de modo que, ao estudo regular que cada um já esteja fazendo para a carreira que deseja ingressar, é agregado esse saber aprofundado e qualificado em torno dos temas da área”, complementa.


Asscom Unit


Siga os canais do Portal 93 Notícias: YouTube, Instagram, Facebook, Threads e TikTok

Participe da comunidade da 93 Notícias no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.

O que você está buscando?