Valorização profissional, amplo campo de atuação e uma demanda crescente de trabalho. Este é o atual cenário da Enfermagem, uma das carreiras de nível superior que mais empregam profissionais na própria área. De acordo com dados do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), cerca de 90% dos mais de 400 mil profissionais de nível superior em Enfermagem no Brasil estão empregados, o que a coloca entre as profissões com os maiores níveis de empregabilidade entre as profissões no país. 

Além disso, há o atrativo de crescimento constante em oportunidades de mercado, tanto na abertura de postos de trabalho em setores privados de saúde quanto na realização de concursos públicos ou processos seletivos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos anos, a demanda por enfermeiros e enfermeiras aumentou, a partir de fatores como doenças decorrentes da pandemia ou do envelhecimento da população, adoção de políticas de prevenção contra doenças em geral e o crescimento dos setores de saúde (incluindo o médico-hospitalar). 

“Os profissionais de enfermagem têm sido requisitados amplamente no mundo do trabalho, especialmente com essa crescente que houve nos últimos anos no setor saúde. Para acompanhar a velocidade com que isso tem acontecido, a enfermagem, com suas diversas áreas de atuação, tem perpassado em setores públicos e privados, com grande destaque. Posso dizer que com ênfase na valorização do profissional, aumento da competitividade na área e garantindo também uma melhor entregabilidade”, diz a professora Geisa Carla de Brito Bezerra Lima, coordenadora operacional do curso de Enfermagem no Projeto Inova Tiradentes, da Universidade Tiradentes (Unit). 

Uma das principais áreas de atuação da enfermagem é a clínica, que abrange o atendimento em hospitais de todos os portes, clínicas e centros de saúde. No entanto, o graduado em Enfermagem pode se especializar em uma área específica, a exemplo da obstetrícia, na qual o profissional acompanha as mães desde a gestação até o puerpério (fase posterior ao parto). Há espaço de atuação também em áreas como cardiologia, terapia intensiva, pediatria, auditoria, enfermagem do trabalho, epidemiologia e gestão em saúde, entre outras. 

Habilidades necessárias 

Para além da formação acadêmica na área, o profissional de enfermagem precisará desenvolver uma série de competências e habilidades. “O cenário atual da enfermagem continua exigindo habilidades e competências técnico-científicas generalistas da profissão. Quando eu digo isso, me refiro ao cuidado direto ao paciente ou mesmo pela parte do gerenciamento, dos serviços de saúde, auditoria, saúde do trabalhador e outras formas de cuidado indireto. Mas, no mundo atual, além das competências técnico-científicas, a gente precisa dar o lugar, dar valor às soft skills, as competências socioemocionais. Hoje nós formamos profissionais para o mundo do trabalho, seguramente líderes comunicativos e capazes de gerenciar conflitos, fazer gestão de tempo, autogestão de emoções, gerenciamento financeiro e outras cousas”, explica a professora.  

Outro ponto a ser levado em conta é o desenvolvimento de experiências práticas, sejam elas em estágios curriculares ou, principalmente, em projetos desenvolvidos dentro do curso “Com isso, ao formar, o aluno não terá somente o diploma e o seu histórico da graduação, . Ele terá também, para agregar ao seu currículo, o portfólio de experiências profissionais, às quais ele vai ter sido submetido e vai ter desenvolvido competências ao longo de todo o processo formativo. Então, desse modo, ele já chega no mundo do trabalho com um diferencial, define Geisa. 

Projeto Inova

Todos estes desafios e conhecimentos exigidos hoje dos profissionais da Enfermagem são contemplados na formação oferecida pelo curso da Unit, que é um dos que fazem parte do Projeto Inova Tiradentes. Ao adotar a metodologia da Aprendizagem Baseada em Projetos (ABP), considerada uma das mais eficazes do século XXI. ela envolve cada estudante de forma mais direta no desenvolvimento de projetos relacionados ao conteúdo do curso e a demandas reais apresentadas por empresas, instituições e comunidades parceiras da Unit. 

“O projeto Inova prepara os estudantes de enfermagem para se colocar no mercado de trabalho desde o primeiro período do curso, e não nos períodos finais ou após sua formação. Então, já no primeiro período, eles desenvolvem competências técnico-científicas e também competências socioemocionais. Elas são requisitadas pelos parceiros da Unit, que nos propõem demandas reais, necessidades reais de gestão, de assistência, protocolos e outras atividades que são inerentes ao enfermeiro. E o nosso aluno, em contrapartida, ele devolve uma solução para as empresas, parceiros e comunidade”, destaca Geisa.

E tudo isso se soma à orientação de professores mestres e doutores com grande experiência profissional no mercado, além da estrutura tecnológica acadêmica e tecnológica dos campi, laboratórios com peças anatômicas e um robô utilizado em aulas de simulação realística. Os estudantes também têm o acompanhamento do Unit Carreiras e podem participar de programas de iniciação científica, incentivo à pesquisa, ligas acadêmicas, monitoria e internacionalização (com possibilidades de mobilidade acadêmica no exterior). Estas características colocam o curso de Enfermagem da Unit no alto nível de qualidade, através da nota 4 no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), promovido pelo Ministério da Educação (MEC).

Asscom Unit

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