14 presos transferidos entre as penitenciárias federais do país.

Motivação: dificultar vínculos e enfraquecer facções

Redação, 16 de Março , 2024 - Atualizado em 16 de Março, 2024

 


14 presos foram transferidos entre as cinco penitenciárias federais do país, segundo informações divulgadas pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) neste sábado (16). As movimentações aconteceram entre quinta-feira (14) e sexta-feira (15).

A medida ocorre um mês após a fuga de Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça do presídio federal de Mossoró (RN), o primeiro registro do tipo na história do sistema penitenciário federal. Até o momento, os foragidos não foram encontrados.

De acordo com apuração da RECORD, nenhum líder importante de facções foi transferido nesta operação. Um dos presos mais conhecidos é Fernandinho Beira-Mar, ex-líder do Comando Vermelho, que já havia sido transferido de Mossoró para o presídio de Catanduvas (SC) após a fuga.

O líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como "Marcola", também não participou do rodízio. Ele cumpre pena em Brasília e, nesta semana, tentou anular na justiça uma condenação de 150 anos por homicídio.

A Senappen justificou a medida como importante para dificultar e enfraquecer possíveis vínculos nas regiões onde se encontram as unidades federais. A secretaria também enfatizou que a movimentação dos presos é parte da rotina das unidades e que, por questões de segurança, não informa a localização dos presos nem detalhes das operações.

 


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