Foto: ilustrativa 

Viagra, comumente usado para tratar disfunção erétil, pode ter um benefício adicional: reduzir o risco do desenvolvimento de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, especialmente em pessoas de idade. A descoberta foi feita por pesquisadores do Centro Médico Monte Sinai, em Nova York (EUA).

A pesquisa, publicada na revista científica Neurology, analisou dados de saúde de mais de 70 mil homens ao longo de 12 anos. Os resultados indicaram que aqueles que usaram sildenafil, o princípio ativo do Viagra, apresentaram um risco 69% menor de desenvolver Alzheimer em comparação com os que não utilizaram o medicamento.

Ainda é cedo para afirmar que o Viagra é um tratamento eficaz contra o Alzheimer, mas os resultados do estudo são promissores e abrem caminho para novas pesquisas. Os cientistas acreditam que o sildenafil pode melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro, o que poderia ajudar a proteger contra a neurodegeneração.

Outras pesquisas sobre o uso do Viagra para prevenir o Alzheimer estão em andamento. É importante ressaltar que o uso do medicamento deve ser feito com acompanhamento médico, pois pode apresentar efeitos colaterais.

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