Faremos Parte do Futuro? - Reflexões sobre o Uso de Inteligência Artificial
Recentemente, fui convidado para ser um dos palestrantes no Oxente Summit, evento que reuniu, em Sergipe, os maiores comunicadores do Brasil para discutir as perspectivas de futuro na área da Comunicação. Eu tive o privilégio de apresentar uma palestra instigante e provocativa, com o seguinte tema: "Faremos Parte do Futuro?".
Aqui, abro um pequeno parênteses apenas para dizer que o instigante e a provocativa estão colocados do ponto de vista de que a palestra foi altamente importante para abertura de um debate sobre o tema. Pois bem, o evento foi uma oportunidade única para explorar o impacto das ferramentas de inteligência artificial (IA) nas nossas vidas, especialmente no contexto dos criadores de conteúdo, profissionais de mídias sociais e entusiastas do tema presentes na plateia.
Durante a palestra, eu pude abordar de forma didática e envolvente três principais demandas que enfrentamos no universo digital: automação de tarefas, personalização de conteúdo e geração de ideias criativas. Esses são pilares fundamentais para quem busca se destacar e inovar no cenário atual, onde a IA desempenha um papel cada vez mais central.
A interatividade, a discussão, a colocação de opiniões, as possibilidades de mudanças de rumo no futuro foram aspectos-chave da palestra, permitindo ao público mergulhar na temática e refletir sobre as possibilidades e desafios que a IA apresenta. Para despertar ainda mais a atenção, iniciei a apresentação com um deepfake de vídeo, provocando o questionamento crucial: "Faremos parte do futuro?".
A resposta a essa questão não é simples, pois envolve não apenas a adoção de novas tecnologias, mas também uma reflexão profunda sobre o impacto social, ético e humano dessas ferramentas. Além disso, é importante refletir sobre como estamos recepcionando e nos preparando para esta nova realidade. E essa reflexão é importante, pois é a partir dela que poderemos compreender este cenário desafiador e conseguir “dominar” esta tecnologia, fazendo dela uma importante aliada, especialmente no tocante ao trabalho no marketing político.
No dia anterior ao evento, participei de um painel sobre conteúdos genuínos, onde contrapus os modelos de marketing digital atuais com abordagens mais autênticas e significativas.
A receptividade calorosa do público à palestra foi gratificante, mostrando o interesse e a vontade de explorar os limites e possibilidades da IA de forma responsável e criativa. Estamos, sem dúvida, diante de um futuro em constante evolução, e cabe a nós decidir como faremos parte dele.
Nesta era de transformação digital, é essencial continuarmos a questionar, aprender e colaborar para moldar um futuro onde a inteligência artificial não seja apenas uma ferramenta, mas sim um catalisador para o progresso humano e social.
Marcolino Joe
É comunicador popular, estrategista e diretor e há 15 anos produz cinema de bolso
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