Sementes do Futuro incentiva produção de milho em todos perímetros irrigados estaduais

rrigante tem que ser da agricultura familiar e usa a semente até sem a chuva, contando com a irrigação pública

Redação, 19 de Abril , 2024

Nos perímetros irrigados do Governo do Estado, as sementes de milho do Programa Sementes do Futuro estão chegando no momento de atender à grande demanda da colheita no período de festas juninas. A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) está distribuindo 206 toneladas de sementes. Sua vinculada, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), está encarregada de entregar 7,2 toneladas de sementes para beneficiar os agricultores e pequenos criadores em sua área de atuação na irrigação pública.

As sementes distribuídas nos seis perímetros irrigados administrados pela Coderse, nessas últimas duas semanas, estão chegando para quem vai fazer o plantio do milho verde comercializando nas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. Segundo o diretor de Irrigação da empresa pública, Júlio Leite, o benefício ajuda o produtor por um tempo mais prolongado.

“Com a água de irrigação que fornecemos, o produtor pode usar essa semente tratada e selecionada a qualquer tempo. Para além da demanda do milho verde, com o comércio das espigas durante todo ano, tem muito uso do milho, espigas e palhadas na ração animal. O irrigante pode comercializar esse milho com os criadores de gado de leite e de corte. Atividades presentes em todo o estado e que demandam material forrageiro aos perímetros irrigados”, confirma Júlio Leite.

 

Os pequenos pecuaristas do município de Tobias Barreto, no centro-sul sergipano, que fazem parte do Perímetro Irrigado Jabiberi, vão usar sementes de milho do programa Sementes do Futuro para compor suas reservas em grãos, silagem e rolão para alimentação do gado de leite no período de estiagem. Um reforço à alimentação dos animais, que têm o pasto e outras plantas forrageiras cultivados a partir da irrigação e assistência técnica agrícola do Governo do Estado. Em 2023, esses irrigantes do Jabiberi produziram 2.295.500 de litros de leite, que é a vocação do perímetro estadual. 

Sementes do Futuro

As sementes das variedades de milho Cruzeta e Potiguar foram adquiridas pelo Governo do Estado por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Seagri, que também se encarrega da maior parte da distribuição. O investimento público estadual  é de R$ 3 milhões para beneficiar 20.600 famílias de 50 municípios sergipanos. O enquadramento do produtor na condição de agricultor familiar é condição para receber as sementes. A Coderse se encarregou de entregar as sementes nos seus perímetros irrigados.

Jacarecica II

No Perímetro Irrigado Jacarecica II, que compreende comunidades agrícolas de três municípios, também está ocorrendo a distribuição das sementes de milho do programa para a agricultura familiar. Marinete de Santos é agricultora em lote irrigado no Assentamento Santa Maria, em Riachuelo, na região da Grande Aracaju. Ela conta que o milho verde que vai plantar, junto da couve, macaxeira, batata-doce e feijão, é para o consumo da família e comercialização. Ao mesmo tempo, deixa claro que, com irrigação, pode plantar em qualquer época do ano.

“Esse milho ajuda muito, porque a gente planta, leva para a feira, vende para outras pessoas. É para vender e para comer. Já pensando no São João e São Pedro. Pode plantar agora ou mais para frente, pois mesmo não tendo chuva, tem a irrigação para ajudar”, garantiu a irrigante do Jacarecica II. O perímetro também compreende povoados de Areia Branca e Malhador, no agreste sergipano.

O irrigante José dos Santos, também do Assentamento Santa Maria, estava preparado para plantar o milho do Sementes do Futuro —já pensando até no mercado em que vai oferecer o seu produto na colheita. Ele parabenizou a Coderse e o Governo do Estado por estenderem o programa ao Jacarecica II.

“Chegou na hora certa. Esse milho eu vou plantar e adubar para vender em Riachuelo. Mas se precisar, eu vendo para Itabaiana”, finalizou José dos Santos, destacando que o milho é as espigas vão para o consumo humano, mas as palhas têm destino certo para a ração animal.


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