Dados alarmantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Segurança Alimentar, divulgados hoje pelo IBGE, colocam Sergipe no topo do ranking nacional de insegurança alimentar. Mais da metade dos domicílios sergipanos, o que equivale a impressionantes 1,206 milhão de pessoas, sofrem com a falta de acesso à alimentação adequada.

Esse número alarmante é composto por 766 mil pessoas em insegurança alimentar leve (32,1% da população) e 314 mil em insegurança alimentar moderada (13,2% da população). A situação se torna ainda mais crítica quando se observa o número de pessoas que passam por insegurança alimentar grave: 126 mil, representando 5,3% da população do estado.

Em comparação com o cenário nacional, Sergipe se destaca negativamente, com uma taxa de insegurança alimentar moderada ou grave de 18,7%, superior à média nacional de 9,4%. Essa realidade coloca o estado em segundo lugar no país, atrás apenas do Pará (20,3%).

Os dados da pesquisa revelam um panorama preocupante, com Sergipe ostentando o título nada lisonjeiro de estado com a maior insegurança alimentar do Brasil. É fundamental que as autoridades tomem medidas urgentes para combater esse problema e garantir o direito humano à alimentação digna para toda a população.

Sobre a pesquisa:

A PNAD Contínua Segurança Alimentar, realizada em parceria entre o IBGE e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, utiliza a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) para identificar e classificar os domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. Essa é a primeira vez que a PNAD Contínua apresenta resultados sob a ótica da EBIA, mas o IBGE já havia abordado o tema em pesquisas anteriores, como os Suplementos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) em 2004, 2009 e 2013, e na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.

Informações: IBGE

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28903-10-3-milhoes-de-pessoas-moram-em-domicilios-com-inseguranca-alimentar-grave

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