Sergipe foi o segundo estado do Nordeste que mais gastou com cultura em 2018, mostra IBGE

Redação, 05 de Dezembro , 2019

Sergipe foi o segundo estado do Nordeste em que as famílias mais gastaram com cultura, de acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quinta-feira (5). O valor médio despendido pelos sergipanos foi de R$ 220. O estado fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, que consome R$ 239 por mês e está acima da média regional, que é de R$ 181,45. Já a média nacional é de R$ 282,86.

Dos itens que compõem a 'despesa em cultura', os serviços de TV por assinatura e internet foram aqueles que consumiram a maior parte do orçamento, representando 62,3% do total gasto. Os itens que o sergipano menos gasta no setor são com instrumentos e atividades musicais (0,5) e educação profissional e atividades de ensino (0,8).

Setor cultural
 
Segundo o estudo, Sergipe tem 37 mil pessoas ocupadas no setor cultural, sendo que 51,2% são mulheres e 48,8%, homens. Em relação à cor, 73,2% são pardas ou pretas e 26,8% são brancas. Do total, mais de 50% têm de 30 a 49 anos e atuam de modo informal. Pessoas com 14 a 29 anos representam 30,5% e com 50 anos ou mais, 18,8%. Já a população de 30 a 49 anos representa 50,1%.

Em Aracaju, cerca de 60% delas têm ensino superior completo ou mais. No estado, esse mesmo número é de pessoas com ensino médio completo e/ou superior incompleto. O rendimento médio real habitual de pessoas de 14 anos ou mais de idades ocupadas no setor foi de R$ 1.545 em 2018. Em 2014, esse valor era de R$ 1.242.

Em relação ao rendimento médio real - que leva em conta a inflação - das pessoas ocupadas na cultura que se autodeclaram brancas, o rendimento é de R$ 1.837, diante de R$.1 440, dos pretos ou pardos. Homens ganhavam, em média, R$ 2.070 e mulheres, R$ 1.014.

Em Aracaju, da distribuição percentual das pessoas com 14 anos ou mais de idade que estão ocupadas no setor cultural, 31,3% são informais enquanto 68,7% estão em ocupações formais. A porcentagem em relação à informalidade em Sergipe, fica em mais de 50%.

Fonte: G1SE
Foto: Marco Vieira/ASN/Divulgação


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