Egresso da UNIT inicia campanha para lançar seu primeiro livro

Redação, 23 de Dezembro , 2019

A relação do jornalista Diogo Souza com a escrita começou ainda na adolescência. Apaixonado por obras literárias, o jovem de 25 anos passou parte de sua vida mergulhado em livros e colocando no papel suas principais angústias, sonhos e fantasias que povoaram sua mente durante muito tempo.

“Fui um adolescente muito introspectivo e quando tinha 15 anos, passava por um momento depressivo. Então passei a escrever para colocar para fora todo os sentimentos que mantinha represados. Começou como um hobbie, foi crescendo e ocupando cada vez mais espaço em minha vida”, conta.

Foi por causa da escrita que o rapaz buscou formação acadêmica e escolheu a Universidade Tiradentes como local para aprimorar aquilo que, desde sempre, fazia parte de sua vida. Mas, até chegar à Unit, a comunicação social lhe apresentou outros meios de colocar em prática sua grande paixão.

“Além do amor pela escrita, aos 16 anos comecei a fazer um trabalho de aprendiz numa rádio comunitária da minha cidade, a Simão Dias FM. Lá, acompanhava os locutores e operadores de som e aprendia sobre essa profissão. Não demorou muito e estreei um programa musical, apresentado e produzido por mim. No começo ainda era gravado, pois eu morria de vergonha. Mas depois de algumas edições no ar, ganhei mais espaço e um horário ao vivo no sábado pela manhã, o dia que tinha mais audiência na rádio. Fui me adaptando e me apaixonando por aquela atividade, foi assim que o bichinho da comunicação me picou. Cheguei a me matricular no curso de secretariado executivo da UFS, mas não consegui ir adiante e decidi fazer jornalismo. Fiz o Enem mais uma vez e ganhei uma bolsa do ProUni para Jornalismo ou Publicidade, escolhi a primeira opção graças a minha vivência literária e radiofônica”, relembra.

Na Universidade, o jovem conseguiu apoio e incentivo através de professores que, segundo ele, colaboraram – e muito – com seu desenvolvimento pessoal e profissional. “No começo não foi fácil, meu estilo de escrita era muito mais lírico e o jornalismo já começou exigindo muito mais objetividade de mim. Depois de alguns períodos, meu texto literário estava extremamente objetivo, sem minha marca de estilo. Entrei em crise existencial. Dizem que todo artista tem, não é? Demorou muito tempo até eu conseguir encontrar um ponto de equilíbrio. Foi graças a professores, como Juliana Almeida e Polyana Bittencourt, que eu reencontrei o caminho certo e comecei a desenvolver, aprimorar e interagir com esses dois tipos de redação, a jornalística e a literária”, explica.

Durante todo o processo de graduação, Diogo começou a ouvir histórias de pessoas que passaram por problemas em relacionamentos amorosos. Foi então que, já no último período, decidiu que deveria concluir o curso retratando casos como esses. “Ouvi a história de uma conhecida e de como ela tinha saído de um relacionamento abusivo. Fiquei encantado com a força que ela transmitia e achei que aquilo poderia virar uma reportagem, mas era muito pouco, então decidi fazer um livro-reportagem. Era o que faltava para selar a união entre Jornalismo e literatura em minha vida. Foram entrevistas longuíssimas, muitas pausas para deixar o pranto rolar, tanto o das minhas fontes e quanto o meu próprio. Depois vieram as sessões de decupagem e escrita, até a finalização e agora lançamento da campanha para financiar a obra”.

Agora, já formado, o jornalista e escritor aprimorou as histórias e transformou em um livro. O projeto conta com quatro capítulos, retratando a história de três personagens – duas mulheres cis, sendo uma hétero e outra lésbica, e um homem cis gay. Todos eles passaram por momentos turbulentos, cheios de episódios de violência física, emocional e psicológica, mas que, com muita força de vontade, ajuda profissional e de amigos, conseguiram superar este momento tão difícil.

Porém, para ser lançado, o autor iniciou uma campanha de financiamento coletivo e busca apoio para levantar o valor. “O livro será lançado sob regime de financiamento coletivo. A campanha pretende arrecadar R$ 1500 e é possível ajudar doando valores ou mesmo comprando o livro, garantindo seu exemplar antes de todo mundo. Para colaborar com o projeto, basta acessar https://www.catarse.me/sobrevivendo e escolher a melhor forma de contribuição”.


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