Ibope Repucom lista a visibilidade de cada parte dos uniformes de clubes de futebol em 2019

Meiões, calções e barras de camisas vão muito mal em termos de exposição para marcas. Apesar disso, clubes brasileiros optam pelo excesso de patrocinadores nessas propriedades

Redação, 24 de Dezembro , 2019 - Atualizado em 24 de Dezembro, 2019


No decorrer da temporada de 2019, cinco clubes do Campeonato Brasileiro estamparam marcas em seus meiões. Propriedade do uniforme, em termos comerciais, que precisa de ângulos específicos para aparecer na televisão – como o foco nos calcanhares do jogador na hora que ele chuta a bola. Ou de fotos estáticas para que o torcedor entenda o que está estampado, como a que ilustra este texto.

Flamengo, Fortaleza, Goiás, Palmeiras e Santos optaram por colocar marcas nos meiões nesta temporada.
A pergunta é: vale a pena patrocinar o meião de um clube? E a resposta, se ela depender unicamente da visibilidade que a marca obtém por meio das transmissões, fora outras contrapartidas, é não.



O Ibope Repucom divulgou pesquisa sobre patrocínios no futebol brasileiro em 2019. Entre outros dados, a consultoria mede a quantidade de vezes que cada marca apareceu na televisão durante partidas e cobertura esportiva. No caso específico do meião, as marcas estampadas nele correspondem a apenas 0,3% das exibições.

Nenhuma visibilidade é tão baixa para marcas quanto a do meião, mas há várias outras partes do uniforme que obtêm muito pouca exposição.

Os calções representam apenas 2,7% das exibições. Neste caso, não é difícil ver jogadores tirarem as camisas de dentro dos calções e cobrirem as marcas estampadas neles. No total, 17 dos 20 clubes da primeira divisão venderam essa propriedade para algum patrocinador.

Barras traseira e frontal, na parte inferior da camisa, também vão mal. Mas há quem compre. Nesta temporada, sete empresas assinaram contratos para aparecer na barra traseira e dez na dianteira. O CSA chegou a estampar duas marcas na barra frontal ao mesmo tempo.

Patrocínio não se limita à visibilidade que as marcas conseguem por meio das transmissões. É possível que uma marca apareça no meião, mas o meião seja apenas uma contrapartida num pacote de propriedades. O mesmo vale para calções e barras de camisas.

De qualquer maneira, diante de exposições tão baixas, não custa provocar a reflexão: vale mesmo ter tantas marcas nos uniformes?

Por: Rodrigo Capelo
 


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