O ideal é amar as pessoas e usar as coisas e não amar as coisas e usar as pessoas
“Repare, que tanta gente no mundo
Corre em busca de um amor
Alguém que seja ideal
Aquela altura
Aquela cor
Aquele extrato bancário
Aquele belo salário.
Há quem ligue para a idade
Para raça, religião
Mas quem busca perfeição
Não busca amor de verdade...”
(Amor ideal)
*Bráulio Bessa
Está havendo uma grande inversão de valores quando o assunto é o ser humano e, sobretudo, quando se refere ao amor entre as pessoas.
O primeiro erro é confundir amor com sexo. Nada mais distante. O sexo pode até ser amor, mas amor nem sempre é só sexo. O amor é gênero do qual sexo é uma espécie. O amor é o todo e o sexo é uma parte.
Outra grande confusão é achar que paixão é amor. Segundo o Médico Psiquiatra, Paulo Gaudêncio, no livro Minhas Razões Tuas Razões, diz: ˜amor e paixão sequer são parentes”.
Não se pode decretar o amor, não se pode impor ou propor. O amor só pode ser vivido, usufruído…
O amor é muito maior que tudo o que têm passado pra nós, sobretudo através da mídia. Ultrapassa todas essas “atuais” classificações, pois o amor eleva o ser humano ao Divino. Queiramos ou não, mas, tudo se resolve quando é feito com amor, pois o amor não cobra e nem pede.
Mas, estamos quase proibidos de praticar o verdadeiro amor. É cafona dizer que se ama alguém e, em certas circunstâncias, poderemos ser inclusive mal interpretados. Você, homem ou mulher, tente dizer para alguém do mesmo sexo: eu te amo, e se prepare para a resposta. Ih! Amigo (a)…
Esta “proibição” camuflada presta um grande desserviço às pessoas e famílias no particular e a sociedade como um todo. Pois o que não praticamos, não verbalizamos, se enfraquece.
Valorizamos mais as coisas e usamos as pessoas, como quem usa uma camisa ou um sapato. Não serve mais. Não está mais na moda. Joga-se fora e arranja-se outra novinha na primeira loja que encontrar. Será este o ideal? Será que nesta relação existe o amor? Pessoas não são coisas, pessoas têm sentimentos, têm orgulho e, sobretudo, dignidade.
Acreditamos que devemos usar mais as coisas e amar as pessoas e não ao contrário.
Amar não é tão difícil como se imagina é, na verdade, muito fácil, basta colocar mais respeito e emoção do que razão e direitos nos relacionamentos com as pessoas, quer dizer, usar mais o coração do que o cérebro. Inicie amando-se, pois é impossível quem não se ama amar alguém.
Acredite, o amor que você dedicar a você ou a outrem sempre retornará em valores maiores. Experimente! Aja com amor, diga que se ama, ame a todos com quem você se relaciona… ame os seus familiares, seus amigos… seja audacioso, tenha a coragem de dizer: Eu te Amo! E prepare-se para um mundo melhor.
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