O Instituto de Identificação Dr. Carlos Menezes (IICM) vem aperfeiçoando os serviços e a estrutura de funcionamento para atender de forma mais célere as demandas da população sergipana. A instituição já deu início à digitalização dos arquivos impressos, que atualmente ocupam uma área de 650 metros quadrados na sede do IICM, em Aracaju. Os registros físicos estão sendo migrados para o ambiente digital, o que proporcionará maior rapidez nas consultas feitas pelos profissionais do instituto no atendimento às solicitações e demandas da população sergipana.
   

A digitalização do acervo do IICM já começou com a implantação do novo modelo de carteira de identidade em Sergipe. Conforme novos documentos são emitidos, automaticamente já vão para o banco de dados digital. A ideia é que, a partir deste ano, o processo seja acelerado. Nessa perspectiva, a projeção é de que, em dez anos, os 650 metros quadrados que guardam os arquivos estejam desocupados e todos os documentos estejam guardados digitalmente. 
 

O coordenador-geral de perícias, Nestor Barros, destacou que a digitalização, além de propiciar uma readequação do espaço físico da instituição, permite a celeridade no andamento dos processos do IICM. “O salto de qualidade do instituto teve início quando saímos de um prédio alugado para um local próprio, que permite as adequações necessárias ao funcionamento da instituição. Já com a digitalização, as principais vantagens são a redução do espaço ocupado com papéis, a facilidade de coibir a falsificação de documentos e agilidade no nosso trabalho de perícia”, enfatizou.
 

Digitalização em andamento
 

O diretor do IICM, Jenilson Gomes, explicou que a digitalização dos arquivos teve início com a disponibilização do novo formato da carteira de identidade no estado, em 2020. “O Instituto de Identificação desde setembro, quando entrou em funcionamento o novo sistema para emissão da carteira de identidade em Sergipe, em parceria com  o DTI da SSP, tem se modernizado diariamente. Graças a essa tecnologia, já é feito o armazenamento digitalmente, o que já diminui o nosso acervo físico”, ressaltou.
 

Junto à redução do espaço físico utilizado no armazenamento dos arquivos da instituição, o novo sistema também extinguiu a necessidade de deslocamento do interior do estado em busca da carteira de identidade, diminuindo os custos aos cidadãos que solicitam o RG. “Entre os principais benefícios à população está a celeridade na futura busca desses dados do cidadão, seja para fins de identificação civil, seja para fins de identificação criminal. Hoje o nosso sistema possibilita mais conforto e economia ao cidadão, já que não é preciso mais pagar pela foto e nem por cópias de documentos”, evidenciou o diretor do IICM.
 

O próximo passo do processo de digitalização é referente aos registros que já estavam armazenados no IICM antes do novo sistema de emissão da carteira de identidade, conforme salientou Jenilson Gomes. “Neste ano de 2021 nós pretendemos iniciar a digitalização em massa, que vai acelerar ainda mais o tempo resposta para as solicitações do cidadão no que diz respeito à emissão da carteira de identidade, identificação de corpos, de pessoas desaparecidas e outras situações junto ao IICM”, informou.
 

Consulta do andamento do processo
 

O IICM também disponibilizou uma área no site da SSP - ssp.se.gov.br - onde é possível verificar o andamento do processo de solicitação da nova carteira de identidade. Na página de solicitação do documento, é preciso clicar em “consulte aqui o andamento do seu processo” e preencher o número do protocolo. Em seguida, o sistema informará se o documento já foi confeccionado e se já pode ser retirado pelo solicitante no posto do instituto em que o cidadão informou, no momento do pré-atendimento, para a entrega do documento.

Por: SSP

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