Chapa da oposição: Rogério Carvalho, Valmir de Francisquinho e André Moura diz jornalista

Redação, 20 de Janeiro , 2021 - Atualizado em 20 de Janeiro, 2021


Apesar de o momento estar direcionado para a vacinação em todo o País e Sergipe se mobilizar na entrega das doses nos municípios, nos bastidores de segmentos da oposição rolam projeção de uma chapa ao Governo do Estado, que eles consideram “imbatível”, em caso de ser lançada: os nomes que a integram são o do senador Rogério Carvalho (PT) a governador, de Valmir de Francisquinho (PL) para vice, e de André Moura (PSC) ao Senado. Essa mesma chapa já foi citada neste espaço, com uma intromissão do colunista: “isso não vai acontecer nunca”.

Sexta-feira passada, através do telefone, um dos idealizadores da chapa garantiu que, se for confirmada, “será a mais forte para disputar o Governo em 2022”, sob alegação de que “não existem lideranças na oposição do Estado, neste momento, que consiga unir três nomes que, eleitoralmente, assuste a situação”. Disse que nomes como o do senador Alessandro Vieira (Cidadania), Danielle Garcia (Cidadania) e até do ex-deputado Valadares Filho (PSB) não têm estatura política para disputar a sucessão estadual em 2022.

Um líder político de boa dimensão em Sergipe surpreendeu ao dizer que o anúncio da chapa ‘viralizou’ por parte significativa de cidades do interior e há uma pressão para que se iniciem os primeiros contatos. A tese é que o senador Rogério Carvalho é um dos candidatos eleitoralmente mais fortes de Sergipe neste momento. Tem projeto para disputar o Governo, mas não será o indicado pela base aliada, em razão da posição do PT nas eleições municipais, além dos próprios petistas estarem se afastando do bloco que integram há vários anos.

O caminho do PT – e isso já vem sendo conversado por tendências partidárias – é montar uma nova estrutura política e tentar conquistar o Poder. Hoje, apenas Rogério e o deputado federal João Daniel são bem aceitos na base aliada e o afastamento vai ocorrer, inclusive porque os companheiros, como um todo, não aceitam um isolamento que vai prejudicá-los. Não cabem mais na aliança o ex-deputado federal Márcio Macedo e nem a primeira dama Eliane Aquino, que levaram o PT a um rompimento brando e logo depois insustentável.

Para a formação da chapa oposicionista surgiu um obstáculo: como colocar Rogério, do PT, junto com Valmir, do PL e de André Moura do PSC a caminho do PSL? A resposta foi imediata, vinda de um dos políticos que incentiva a nova chapa: “não há mais esse tipo de prurido político. O importante é manter posição na estrutura de Poder e levar adiante o projeto ideológico que sirva para todos”. Disse e acrescentou: “Veja quem o PT apoia para presidente no Senado? E isso não diminui a história petista, mesmo que apresente alguns percalços”.

O pessoal acha que Valmir de Francisquinho é uma liderança que não ultrapassa os limites do agreste, mas influencia numa disputa eleitoral em 2022 e, sobre André Moura, a sua posição política é forte em Sergipe, pela sua atuação em todos os municípios e a liberação de recursos para prefeitos de todos os partidos, mesmo adversários. Pode até não dar certo em razão da estrutura eleitoral que hoje mantém a base aliada, mas o certo é que as conversas vão se iniciar, inclusive com o senador Rogério Carvalho.

Por: Diógenes Brayner/ Faxaju


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