Presidente e Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Aracaju negociam e manifestantes fazem desocupação pacífica

Redação, 13 de Maio , 2021


Foto: Ascom CMA

Após negociação liderada pelo presidente, vereador Nitinho Vitale (PSD), acompanhado da Comissão de Direitos Humanos, vereadores Pastor Diego (PP) e Pastor Eduardo Lima (Republicanos), manifestantes deixaram o prédio da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) de forma amigável e pacífica.

A ocupação ocorreu, nesta quinta-feira, 13, no prédio sede da CMA, que se encontra interditado por reforma, surpreendendo os 24 vereadores no momento em que participavam de sessão legislativa remota, por força dos decretos de restrições adotados como medidas preventivas ao contágio do Novo Coronavírus.

O grupo, composto por cerca de 30 manifestantes, reivindicavam a intermediação dos vereadores para a aquisição de moradia popular junto à Prefeitura Municipal de Aracaju.

Como solução, os vereadores se comprometeram a apresentar um requerimento em regime de urgência para a realização de Audiência Pública com a participação da secretária Municipal de Ação Social, como forma de fazer chegar à administração a reivindicação dos populares.

O pastor Diego será autor do requerimento, que tramitará, em caráter de urgência, para realização de audiência pública no plenário virtual.

O presidente da Casa, Nitinho, que acredita no diálogo franco e honesto como importante instrumento de cooperação, pontuou que abrirá exceção realizando a audiência pública para que haja a construção desta ponte e vínculos dos manifestantes com o poder executivo.

“Nós, vereadores, não podemos abrir o diálogo direto. Nós iremos propor aqui uma exceção, que será promover por meio do poder do diálogo para solucionar problemas. Um convite com a secretária da ação social do município para a sessão para que ela possa conversar com os manifestantes, de forma natural”, explicou Nitinho.

O parlamentar Pastor Eduardo Lima (Republicanos), que também esteve presente pessoalmente na manifestação, reconheceu que a manifestação é um ato justo e democrático. Enquanto membro da Comissão de direitos humanos, Lima se soma para viabilizar o diálogo.

“A reivindicação é justa, a manifestação também é justa, pois é um ato democrático. A comissão irá deliberar a solicitação que eles nos fizeram sobre uma reunião para tratar sobre o pedido deles. O diálogo é fundamental e nós vamos em conjunto com o presidente Nitinho por meio de diálogo resolver esta questão”, destacou Eduardo.

Entenda a manifestação

O grupo de manifestantes faz parte do Movimento de Luta nos Bairros (MLB) e reivindica moradia para 200 famílias da Ocupação João Mulungu. Com a manifestação, embora não tenham procurado o parlamento antes, eles pedem que os vereadores apoiem o movimento e assinem uma proposta de Projeto de Lei (PL) que garanta o impedimento da reintegração de posse do prédio ocupado, localizado na Avenida Ivo do Prado, 74, desde novembro do ano passado.

Fonte: Ascom CMA


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