Preço da energia elétrica dispara e o movimento “Quero Energia Barata” ganha ainda mais força

Especialista comenta sobre o Projeto de Lei que está tramitando na Câmara dos Deputados com o objetivo de abrir o mercado de energia e reduzir a conta de luz dos consumidores.

Redação, 20 de Julho , 2021 - Atualizado em 20 de Julho, 2021

A campanha chamada “Quero Energia Barata”, iniciativa da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), pretende promover ao longo do ano diversas ações para dar visibilidade ao Projeto de Lei 414/2021, até que ele seja efetivamente aprovado. “Seu principal objetivo é fazer com que todos os consumidores sejam livres para fazer a portabilidade da sua conta de luz, ou seja, livres para escolher a sua empresa fornecedora de energia elétrica”, diz Braz Justi, CEO da Esfera Energia.

A questão de reduzir gastos com energia elétrica tem sido um dos assuntos mais falados no momento. “Isso porque, nos últimos 12 meses a energia elétrica aumentou em 8,06%. Mês passado, em maio, foi o mês que passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 3,971 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos ao mês. E, agora, em junho, a tarifa passou a considerar o patamar 2, que adiciona R$ 9,49 na conta para cada 100 kWh. O grande aumento desse preço é consequência dessa crise hídrica, ou seja, a falta de chuva, que afeta os reservatórios das usinas hidrelétricas. Com isso, será necessário o acionamento das usinas termelétricas para suprir a queda de oferta, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)”, explica Braz.

Mercado Livre de Energia

A campanha visa envolver toda a população brasileira em prol do tema da portabilidade, para que a iniciativa chegue com força até o Poder Legislativo. “O Mercado Livre de Energia já é há anos uma realidade para as empresas, que relatam terem encontrado diversos benefícios, principalmente a economia, que pode chegar até a 35% na conta”, afirma o especialista.

O mercado livre de energia, ou Ambiente de Contratação Livre (ACL), já corresponde à 30% da energia consumida no país, segundo levantamento da Abraceel. Ainda limitado a grandes empresas e indústrias, trata-se de um ambiente onde vendedores e compradores negociam livremente a sua energia elétrica contratando o serviço diretamente de geradoras e de comercializadoras, o que é um diferencial, já que a maioria dos consumidores comuns estão condicionados a comprar energia das distribuidoras.

“Dentre os principais benefícios, podemos destacar a previsibilidade de preço, contratação de energia sob medida, liberdade de escolha do seu fornecedor e redução significativa nos custos e sustentabilidade”, conclui Braz. Para participar da campanha basta acessar o site: www.queroenergiabarata.com.br e assinar o abaixo assinado online.

Por: Flavia Pisani Agência NoAr


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