Machado condiciona apoio a André Moura à filiação ao DEM

Redação, 11 de Agosto , 2021

“Assinar uma ficha de filiação”. Nas palavras do líder estadual do Democratas, Zé Carlos Machado, é isso que falta ao ex-deputado federal André Moura para que este receba o apoio e suporte total do DEM em uma candidatura na disputa majoritária pelo cargo de governador do Estado em 2022.

Durante entrevista ao programa de rádio, na tarde da última segunda-feira, 9, Machado deixou claro que já há uma simpatia de sua parte e da senadora Maria do Carmo sobre este possível lançamento.

“Conversei com a senadora Maria do Carmo e ela e eu concordamos num ponto: nós não temos compromisso com nenhuma candidatura ao governo ou a deputado federal. Mas se André quer ser o candidato do Democratas a primeira coisa que ele tem que fazer é ingressar no partido. Já cresce dentro do partido um sentimento de que temos que nos arriscar, não é fácil, então a ordem hoje é fortalecer o partido”, revelou o ex-deputado. 

Bolsonaro no DEM?

Questionado sobre especulações de uma possível filiação do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) ao Democratas, Machado relatou que ainda não há definições concretas sobre o assunto e que a informação foi negada pelo presidente do agrupamento em nível nacional, ACM Neto.

“O Neto negou a possibilidade de entendimento com Bolsonaro, porque o partido tem pretensões de uma candidatura própria à presidência. Já se evolui para que o presidente do Senado, o Rodrigo seja o candidato, muita coisa se conversa. O que eu tenho é quase certeza que o destino político de Bolsonaro é o PP, quero é saber como vai ficar a situação de Laércio Oliveira, aliado de Belivaldo”, pontuou ele. 

Iniciativas frustradas

Na oportunidade, Machado discutiu ainda sobre projeto que encabeçou durante atuação como deputado no Congresso Federal para comercialização do gás fracionado, que incidiria sobre uma redução do custo do produto. Esse projeto de lei tramitou por 6 anos esperando aprovação, mas em suas palavras “foi tragado pelo lobby”, o que expõe existente monopólio de distribuidoras específicas, que detêm uma taxa de praticamente 80% do comércio.

“Por conta de um fortíssimo lobby das distribuidoras de gás a coisa não andou, e isso resolveria o problema e diminuiria o preço do gás de cozinha. Hoje se um pai de família tem só sessenta ou setenta reais no bolso, ele não tem o gás, isso não é justo. O ministro Paulo Guedes havia prometido no início de 2019 que haveria uma redução no preço do gás de mais de 30 a 40%, mas aconteceu o contrário”, detalhou.

Segundo Machado, a prática da venda fracionada já é regra na maioria dos países, e não apresenta riscos. O alto custo, em sua opinião, está ligado à vinculação feita pela Petrobras do preço internacional do petróleo ao preço do gás de cozinha.

Fonte: FanF1


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