Sheyla Galba cobra apuração de possíveis fraudes e desvios de recursos do Hospital de Campanha apontados pelo MPF
Em um dos trechos da denúncia, MP relata que o Hospital de Campanha teria sido um grande negócio para o proprietário da empresa que montou a estrutura
Ao tomar conhecimento, nesta quinta-feira, 16, que o Ministério Público Federal em Sergipe apresentou denúncia por fraudes no Hospital de Campanha de Aracaju, a vereadora Sheyla Galba (Cidadania) disse que seguirá acompanhando a ação judicial e cobrou que os envolvidos paguem pelos crimes cometidos contra a saúde pública da capital.
No documento, assinado pela Procuradora da República, Eunice Dantas, o Ministério Público Federal aponta para a existência de uma associação entre agentes públicos e particulares com o intuito de fraudar a licitação do Hospital, beneficiando a empresa vencedora. "É preciso dar continuidade às apurações de fraudes e possíveis desvios de recursos da Saúde no município de Aracaju", ressaltou a vereadora.
Sheyla Galba lembrou que no ano passado assinou com outros parlamentares do Cidadania e membros da oposição um documento que foi protocolado junto ao MPF apontando possíveis irregularidades no Hospital de Campanha montado pela Prefeitura de Aracaju. "À época, inclusive, disseram que a iniciativa era eleitoreira. Mas o tempo e os fatos mostram que não", salientou.
“Tivemos a Operação Serôdio, da Polícia Federal, que apura desvios de verbas públicas no Hospital de Campanha. E agora esta ação do Ministério Público Federal com vasto material extraído de conversas em aplicativos de mensagens entre o empresário e pessoas da gestão. Que tudo que envolve a montagem do Hospital temporário, que consumiu o montante de mais de 3,2 milhões de reais, seja apurado”, enfatizou a vereadora.
O documento do Ministério Público aponta um possível beneficiamento na escolha, via contrato emergencial, da empresa responsável pela estrutura do Hospital de Campanha. O MPF aponta indícios de que o empresário, que tem ligações com gestores da Prefeitura, inclusive familiares, teria sido favorecido para ser o escolhido.
Torcida pela Covid
Em um dos trechos da denúncia, o Ministério Público relata que o Hospital de Campanha teria sido um grande negócio para o proprietário da empresa que montou a estrutura, "a ponto de se flagrar torcida para que, naquelas condições em que foi favorecido, a pandemia da Covid-19 tivesse longa duração, em desprezo condenável pelas milhares de vidas humanas perdidas".
"Lamentável esse tipo de postura, ainda mais compactuada com pessoas ligadas à gestão pública. Torcer para que a pandemia perdurasse para ganhar mais dinheiro desumano, um verdadeiro tapa na cara de todos aqueles que foram infectados pela Covid-19. É olhar para as famílias que perderam entes queridos e dizer que não está nem aí para o sofrimento delas. Isso não pode ficar impune", concluiu Sheyla Galba.
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Assessoria de Comunicação
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