Michelle Bolsonaro tomou vacina da Covid-19 nos EUA por sugestão de médico
O Palácio do Planalto se pronunciou oficialmente na noite desta sexta-feira (24) sobre a vacinação de Michelle Bolsonaro contra a Covid-19 nos Estados Unidos. Segundo a nota, a primeira-dama teve a vacina oferecida por um médico enquanto fazia um teste PCR para retornar ao Brasil.
Criticada por líderes políticos do País, Michelle já estaria pensando em receber o imunizante. Por isso, "resolveu aceitar", segundo texto da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom).
"A Primeira-Dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo", diz nota.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) revelou a vacinação da esposa em entrevista à Veja, e reiterou que não se vacinou: "Tomar vacina é uma decisão pessoal. Minha mulher, por exemplo, decidiu tomar nos Estados Unidos".
CRÍTICAS À PRIMEIRA-DAMA
A decisão da imunização de Michelle nos EUA, e não no país de origem, é um "absurdo" e um "desprezo" ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), apontam políticos e infectologistas ouvidos pelo G1.
Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI da Covid-19, analisou que a primeira-dama poderia ter se vacinado no Brasil para dar exemplo aos brasileiros — isso, para ele, seria "patriotismo de verdade", e não "da boca para fora".
"A vacina que é aplicada nos Estados Unidos é a mesma que é aplicada aqui no Brasil. Então, ela poderia aqui ter se vacinado, mostrado aos brasileiros ela se vacinando, para dar um bom exemplo", considerou Aziz.
NOTA DE SOBRE A VACINAÇÃO DE MICHELLE BOLSONARO NA ÍNTEGRA:
A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informa que a Primeira-Dama, senhora Michelle Bolsonaro, integrante da Comitiva Presidencial à Nova Iorque (EUA), deslocou-se àquele país para acompanhar o senhor Presidente da República nas agendas oficiais, bem como para cumprir uma agenda, sobre doenças raras, na Missão do Brasil na Organização das Nações Unidas. Antes de retornar ao país, submeteu-se ao teste de PCR, obrigatório para autorização de embarque e, durante a realização da testagem, a Primeira-Dama foi indagada pelo médico se ela gostaria de aproveitar a oportunidade para ser vacinada. Como já pensava em receber o imunizante, resolveu aceitar. A Primeira-Dama reitera a sua admiração e respeito ao sistema de saúde brasileiro, em especial, aos profissionais da área que se dedicam, incansavelmente, ao cuidado da saúde do povo.
Por: Diário do Nordeste
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