Seed visita escolas no Agreste Central sergipano e ouve reivindicações de estudantes
Na oportunidade, uma escola em Pedra Mole e outra em Pinhão foram visitadas pelo secretário da Seed, José Modesto
Dando prosseguimento às vistorias nas escolas estaduais, o professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, gestor da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), realizou visitas a duas unidades de ensino localizadas no território do Agreste Central sergipano na manhã desta segunda-feira, 16.
“As visitas às unidades escolares acontecem para que eu possa ver como é a rotina dos estudantes, professores e demais membros da comunidade escolar. Assim também é possível ouvir as reivindicações dos alunos para as melhorias estruturais, de ensino e da aprendizagem, pois tudo que eles têm a dizer é diretamente do meu interesse”, relatou Josué Modesto.
A primeira parada no Agreste Central foi no Colégio Estadual Augusto Franco, situado no município de Pedra Mole. A unidade comporta 111 estudantes, três das quais são turmas de Ensino Médio no turno vespertino, e na unidade os estudantes têm à sua disposição 14 computadores com acesso à internet no laboratório de informática; quadra de esportes coberta; e, além das salas, os espaços para acomodar itens de necessidade direta da unidade.
A visita foi acompanhada pelo coordenador José Américo de Oliveira e pela executora de serviços básicos, Lucimar de Andrade. Segundo Lucimar, a unidade tem realizado melhorias na aquisição de materiais duráveis, por meio do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais (Profin). Para o exercício do ano letivo de 2022, a unidade recebeu o valor de R$ 74.000,00.
“A nossa diretora Elizangela tem feito a compra do material permanente, aqueles itens do dia a dia, como os de limpeza e didáticos que não faltam. Tivemos aqui também o kit escolar e o uniforme, que foi muito importante para as famílias que moram aqui. Em breve a rede de proteção será adquirida para ser colocada no espaço da quadra e evitar que a bola vá para fora do espaço da escola”, relatou Lucimar de Andrade.
A segunda vistoria ocorreu no Colégio Estadual Professora Anita Passos de Oliveira, localizada no município de Pinhão. A unidade tem cerca de 386 estudantes matriculados nos três turnos com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Recentemente, a unidade adquiriu novas câmeras de monitoramento, carteiras, televisão e outras melhorias foram possíveis também com os recursos do Profin. Foi creditado na conta da unidade o valor de R$ 194.938,30.
Também estiveram presentes na visita, o secretário do colégio, Genisson de Andrade Santos, e a coordenadora Paula Fernanda Oliveira. Segundo o secretário Genisson, a visita foi importante para ouvir as demandas e ao mesmo tempo receber do secretário Josué Modesto as orientações para a resolução de problemas operacionais.
“É dessa forma que acreditamos que ele vai atender aos anseios da nossa escola e ouvimos dele a sugestão para implantar o Ensino Médio Integral, que com certeza, irá atrair mais alunos e melhorar a qualidade do ensino em nosso município”, contou.
Durante a visita à unidade Anita Passos de Oliveira, o professor Josué Modesto foi abordado por estudantes para a reivindicação de melhorias na infraestrutura, como a aquisição de novos ventiladores ou a instalação de ar-condicionado, conserto de bebedouros e, principalmente, apoio socioemocional.
De acordo com o líder de turma, Fábio Nascimento, o calor excessivo tem atrapalhado o cotidiano dos alunos. “Nós precisamos de ventiladores porque as salas são quentes e o bebedouro não tem água gelada. Aqui assistimos às aulas e temos até uma sala de judô, mas com o calor fica um pouco difícil”, disse Fábio Nascimento.
A estudante Cleide Santos conversou com Josué Modesto sobre as dificuldades enfrentadas pelos alunos. “Eu tenho uma amiga que tirou nota ruim em todas as matérias e não porque ela não gosta de estudar. Às vezes as pessoas vêm para a escola pensando em muitos problemas de casa, a cabeça fica cheia e na hora da prova não se dá muito bem, por isso precisamos de ajuda”, concluiu.
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