EXPERIMENTE MUDAR por Domingos Pascoal

Noticias, 17 de Maio , 2022 - Atualizado em 17 de Maio, 2022

 


EXPERIMENTE MUDAR


Escritor Jilberto Oliveira
Malhador - Sergipe

Acabei de ler o volume n° 1 de Experimente Mudar, do autor Domingos Pascoal de Melo, Editora Perfil. O livro em questão não é uma obra de autoajuda, no entanto, o conjunto de reflexões contidas nele é um convite para que olhemos para dentro de nós e façamos uma autoavaliação sobre alguns comportamentos nossos que, na maioria das vezes, ignoramos ou fingimos desconhecer, tais como: o que eu faço, o que eu gostaria que fizessem para mim e o que farei em relação ao próximo, a partir de agora.

Outro grande feito dessa magnífica obra é que, durante essa trajetória introspectiva na qual somos convidados a olhar para dentro de nós mesmos, também somos levados a interagir com o nosso semelhante através de atitudes simples, mas que fazem grande diferença quando o tema se trata de relacionamento entre as pessoas, a exemplos de agradecer; desculpar-se; pedir licença e a se expressar com gentileza. Parece tudo fácil, não é verdade? Sim! No entanto, atitudes como essas estão cada vez mais em desuso. É justamente sobre essas questões que Pascoal nos faz refletir em sua obra.

Nessa trajetória que nos faz olhar para dentro de nós sem perder de vista o nosso semelhante, o autor nos alerta que devemos zelar primeiramente pelo corpo, o guardião de nossa alma, tomando o cuidado de mantê-lo limpo e bem asseado. Esse deve ser um dos objetivos das pessoas que pretendem ser felizes. Depois, expandir essa felicidade para aqueles que nos cercam como nossos filhos, nossos cônjuges, nossos idosos. E, assim, abrangendo toda a família, que é a célula mater, a qual repercutirá também na sociedade.

Sendo alcançada a família pelos bons princípios éticos, é inevitável que a sociedade também goze de tais virtudes, uma vez que os indivíduos tendem a transmitir aquilo que aprenderam em seus lares e, consequentemente, teremos melhores pais, os quais se relacionarão de forma melhor com seus filhos. Aí, o autor nos faz refletir o modo como lidamos com os nossos rebentos: o tempo que dedicamos a eles; a forma como lidamos com os problemas na infância e na adolescência, enfim, como se faz um bom e um péssimo filho.

Quanto ao amor, fica-nos claro que, para amarmos o outro, é preciso primeiro que nos amemos. Nesse quesito, inclui-se a reflexão de que o destino é infalível e que todos nós ficaremos velhos um dia. De que forma queremos que nos trate na velhice? E, quando somos jovens, como tratamos os mais velhos?

Dando prosseguimento às reflexões, o autor nos faz pensar sobre o emprego do futuro, considerando alguns paradigmas: a máquina versus o homem; a qualificação profissional versus o despreparo e o tempo de bonança versus o tempo de escassez. A seguir, chama atenção que o trabalho é visto por muitos como uma atividade sofrível. Ainda dentro desses paradigmas, nos alerta que, neste mundo competitivo, quem não se prepara ficará para trás. E a riqueza não é aquilo que a maioria de nós pensa.

Pasmem, o autor nos diz quais são as nossas maiores dádivas: a VIDA, a LIBERDADE e o TEMPO.

O capítulo “Você sabe como se constrói um cidadão?” provoca um terremoto em nossa mente, pois, ali, Pascoal descreve de forma clara e objetiva que um cidadão, um assassino e um ladrão tem em comum uma mesma origem: a família. Ou seja, é nela onde tudo começa, numa fase decisiva da vida, chamada infância. O lar é o ambiente que determinará o tipo de personalidade que o indivíduo terá quando adulto.

Quanto ao “Mundo ideal, mundo real”, também estremecem os nossos conceitos porque está longe de ser aquilo que a maioria de nós pensa, tendo em vista que se tratam de atitudes tão simples e corriqueiras da vida como “namorar, noivar, casar, ter filhos e envelhecer juntos”, que, muitas das vezes, nem valorizamos. No entanto, a receita para um “mundo ideal” se passa por estas ações. Opondo-se a esses valores, estão os da modernidade, fúteis, movidos pela onda cibernética a qual é responsável, em parte, pelo grande isolamento em que vivemos. Todavia, o isolamento não é apenas social. O autor chama atenção para o fato de que não damos valor a certos membros de nosso corpo como os pés, os órgãos internos e outras partes, como o rosto, o nariz, os olhos, as orelhas, enfim, elementos de nossa estrutura física que nunca paramos para comtemplar nem agradecer a Deus por eles e que são tão importantes em nossas vidas. Nesse sentido, somos como um espírito isolado do corpo.

No penúltimo capítulo do livro, o autor se refere ao choro. Um tabu, principalmente para os homens.

Mas, deixa claro que, além do choro de tristeza, pode-se chorar também por alegria.

No último, Domingos Pascoal nos faz refletir que tudo passa: nossas dores, nossas tristezas e nossas alegrias; inclusive, nossa vida a qual tem um início, um meio e um fim. Igualmente a tudo que existe neste mundo.
Vale a pena ler Experimente Mudar! É hora de ler e refletir!


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