O que é Alopecia, quais os tipos e tratamentos.

Noticias, 28 de Junho , 2022 - Atualizado em 28 de Junho, 2022

 

 


A alopecia é uma condição em que ocorre perda de cabelo ou de pelo em qualquer parte do corpo. Porém, o tipo mais comum é a que se manifesta no couro cabeludo, a calvície. O distúrbio, que pode ser transitório ou definitivo, afeta homens e mulheres e existem diferentes causas possíveis, tipos e graus. Saiba mais sobre o que é alopecia e as formas de preveni-la. 

 

O QUE É ALOPECIA?


A alopecia é um distúrbio causado por uma interrupção no ciclo de crescimento do cabelo. O ciclo do cabelo é marcado por três fases: 

 

Fase anágena: é quando ocorre o crescimento dos fios. Cerca de 90% dos cabelos estão nesta etapa, que pode durar de dois a oito anos;
Fase catágena: fase de transição, na qual os folículos capilares encolhem e dura de duas a três semanas;
Fase telógena: o cabelo repousa durante dois a quatro meses. No final dessa etapa, o cabelo cai para que o ciclo de crescimento recomece.
 

 

É normal que uma pessoa perca de 50 a 100 fios de cabelo todos os dias, por causa desse processo de renovação contínua. Entretanto, se esse ciclo for interrompido ou se um folículo capilar estiver danificado, o cabelo pode começar a cair mais rapidamente do que se regenerar, causando sintomas como fios ralos ou áreas totalmente vazias.

 

É importante que, ao notar a queda capilar, a pessoa busque por ajuda médica para investigar as causas.Usar medicamentos por conta própria ou recorrer a tratamentos ou produtos sem recomendação de profissionais capacitados pode até agravar o problema.

 

O QUE CAUSA A ALOPECIA?


As causas da alopecia podem ser variadas. No entanto, alguns fatores associados ao desenvolvimento da condição são:

 

Hereditariedade;
Hormônios masculinos;
Traumas na região;
Má alimentação, que leva à falta de vitaminas;
Estresse;
Oleosidade em excesso, relacionada à dermatite seborreica;
Reação adversa a medicamentos ou certos tratamentos, como a quimioterapia;
Tratamentos de beleza com produtos químicos que agridem o couro cabeludo;
Problemas na tireoide;
Infecções causadas por fungos ou bactérias, inclusive casos de resistência bacteriana.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS DE ALOPECIA?
Conheça alguns tipos de alopecia e suas características: 

 

Alopecia androgenética – de origem genética, é o tipo mais comum de queda de cabelo. O problema pode se iniciar na adolescência, porém, fica mais aparente entre os 40 e 50 anos. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida (calvície de padrão feminino), enquanto homens apresentam falhas nas entradas e no topo da cabeça (calvície de padrão masculino). 

 

Alopecia areata - é considerada uma doença autoimune, quando o sistema imunológico (mecanismo de defesa natural) ataca o próprio corpo. As células ao redor do folículo capilar o atacam e impedem a produção de novos fios. Isso costuma causar falhas em formatos arrendados não apenas no couro cabeludo, como na barba, cílios e sobrancelhas. A condição é mais comum em pessoas jovens, principalmente abaixo dos 20 anos. A alopecia areata pode estar associada a fatores genéticos, reações no sistema imunológico causadas por micro-organismos e estresse. Doenças como lúpus e vitiligo também podem ter relação. 

 

Alopecia por tração - acontece quando a pessoa faz penteados, como tranças e rabos de cavalo apertados, que forçam a raiz do cabelo. Nestes casos, pode haver dano irreversível quando o folículo é danificado. 

 

Eflúvio telógeno - nesse tipo de alopecia, é comum a queda de até 300 a 500 fios por dia. Isso resulta, sobretudo, na perda de volume do cabelo.  Um evento ou condição médica, como desequilíbrio da tireoide, parto, cirurgia ou febre, geralmente a desencadeia. Pode ocorrer, ainda, como resultado de uma deficiência de vitaminas ou minerais. Se o evento desencadeante for temporário - por exemplo, se você se recuperar da doença que está causando a queda de cabelo - o cabelo pode voltar a crescer depois de seis meses. Em alguns casos, a perda de cabelo pode durar anos. 

 

Alopecia cicatricial - é um tipo mais raro da queda capilar, em que inflamações causam danos aos folículos capilares. No lugar, há crescimento de tecido cicatricial, o que impede a produção de novos fios no couro cabeludo.  A queda pode começar de forma súbita ou progredir lentamente. Para algumas pessoas, a alopecia cicatricial pode incluir ainda, lesões vermelhas ou brancas no couro cabeludo, inchaço e coceiras.

 

Alopecia frontal fibrosante - esse tipo de alopecia atinge principalmente mulheres que estão no período pós-menopausa. Ocorre normalmente em um padrão de recuo da linha do cabelo. As sobrancelhas e axilas também podem sofrer perda de pelos. Os sintomas podem incluir, ainda, o aparecimento de manchas vermelhas e “bolinhas” na face.  

 

EXISTE TRATAMENTO PARA A QUEDA CAPILAR?

 

Classificar o tipo de alopecia é essencial para direcionar o tratamento. Por isso, é sempre indispensável consultar o médico dermatologista ou tricologista (especialista na saúde do cabelo). Mesmo nos casos em que a queda de cabelo é permanente, existem maneiras de minimizar a perda intensa dos fios. 

 

Certos tratamentos podem incluir o uso de antibióticos específicos e outros medicamentos. Para deficiências nutricionais, a ingestão de suplementos pode ser indicada. Quando o assunto são reparos estéticos, o implante capilar torna-se uma opção para pessoas que sofrem com a calvície. 

 

QUAL A PREVENÇÃO CONTRA ALOPECIA?

 

Quando há fatores genéticos envolvidos, não existem formas de prevenir a alopecia. No entanto, ao notar queda capilar elevada, procure um especialista. Ele poderá recomendar tratamentos para conter o avanço do problema. 

 

Já para quem não tem casos de alopecia na família, é importante evitar tratamentos em salões que usam produtos químicos prejudiciais. Sempre procure saber quais componentes serão usados e pergunte se eles podem causar danos permanentes aos fios. Afinal, uma vez que os folículos são atingidos, o cabelo deixa de crescer. 

 

Outra recomendação é manter uma alimentação saudável e variada, rica em minerais, proteínas e vitaminas. Então, coma frutas, verduras e legumes, dê preferência para a comida preparada cozida ou assada ao invés de frita, e evite o excesso de gordura e alimentos ultraprocessados.

 

 

Por: Laboratório Pfeizer 


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