Cai para 62 mil o nº de pessoas fora de casa por causa das chuvas em Alagoas

Famílias que não tiveram moradias destruídas conseguem retornar após nível dos rios baixar. 57 municípios estão em situação de emergência.

Redação, 12 de Julho , 2022

O número de pessoas desalojadas e desabrigadas por causa das chuvas em Alagoas caiu para 62.334 , segundo relatório da Coordenadoria de Defesa Civil divulgado na tarde desta segunda-feira (11). No momento mais crítico, o estado chegou a registrar 68 mil pessoas fora de casa por conta dos temporais.

A temporada de chuvas em Alagoas começou em maio, quando quase 20 mil pessoas ficaram desalojadas e desabrigadas. Os temporais continuaram no mês de junho, mas a situação se agravou no primeiro fim de semana de julho, quando o estado teve a maior enchente da sua história recente.
 
O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Moisés, explica que, com a diminuição das chuvas, os níveis dos rios e das lagoas baixaram, permitindo que muitas pessoas voltassem às suas residências. Segundo o mais recente relatório, Alagoas tem 15.581 pessoas desabrigadas e 46.747 desalojadas.

A situação ainda é de alerta, já que o inverno vai até setembro e o estado fica na quadra chuvosa até 15 de agosto. A quadra chuvosa é um período de quatro meses com maiores volumes de chuvas.

"Ainda estamos no inverno. Ainda irá chover como no sábado passado, que choveu o dia inteiro. Estamos torcendo que essa chuva caia no oceano e chegue com menor intensidade à capital. [Os locais mais críticos no estado são] Vales do Paraíba e do Mundaú, a capital, devido a suas encostas, suas grotas, porque o solo ainda está encharcado. Continuaremos emitido alertas", explicou o coronel Moisés.

Os técnicos da Sala de Alerta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) monitoram os volumes de chuvas e as bacias hidrográficas com históricos de inundação.

Ao todo, 57 municípios estão em situação de emergência. À medida que o governo federal reconhece a situação dessas cidades, são liberadas verbas para ajuda humanitária e reconstrução.
 
Cajueiro, Maceió e São José da Laje têm os maiores números de desabrigados e desalojados. Em Cajueiro, ainda há 5.098 pessoas fora de casa. Em Maceió, são 4.719 afetados, sendo mais de 3 mil ainda em abrigos. São José da Laje tem 3.883 moradores fora de suas residências. Em Rio Largo, município que já teve a situação mais crítica no estado, com mais de 6 mil pessoas fora de casa, muitas pessoas já retornaram, fazendo o número de afetados diminuir para 2.150.

 

Por: G1/AL


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