Mulher é dada como morta, “revive” em caixão e morre

Familiares pedem justiça e acreditam que ela morreu devido o procedimento funerário

Marielle Rocha, 12 de Agosto , 2022 - Atualizado em 12 de Agosto, 2022

Foto: Concedida por familiares ao Portal 93 Notícias.

Nesta terça-feira, 09, aconteceu uma situação delicada nos municípios de Tapiraípe e Ruy Barbosa, interior da Bahia. Uma mulher identificada como Iraci Rosa de Jesus, de 56 anos, foi dada como morta ao ser diagnosticada com problemas cardíacos e ser levada da Santa Casa de Ruy Barbosa para fazer um exame em uma clínica do mesmo município.

De acordo com informações repassadas pelos familiares de Iraci, ao chegar na clínica um médico que estava de plantão atestou o óbito da mulher, sem verificar os batimentos cardíacos ou fazer algum tipo de exame.

Em seguida, uma funerária foi chamada para fazer os procedimentos fúnebres, como a preparação do corpo com formol. Após o procedimento, ela foi colocada em um caixão e levada para a sua residência no município de Tapiraípe, cerca de 37 minutos de Ruy Barbosa, onde aconteceria o funeral.

Foto: Google Maps

Durante o velório, a mulher teria aberto os olhos e olhado em sua volta. A cunhada de Iraci falou ao vivo com Luciano Oliveira, no programa Realidade, da FM Itabaiana. Ela disse que uma enfermeira de um posto da cidade foi chamada para verificar o que estava acontecendo.

A profissional da saúde teria dito que a saturação e os batimentos cardíacos da mulher estavam normais. Então, retiraram ela do caixão e levaram novamente para a Santa Casa, mas ao chegar lá constataram o óbito.

“A gente tem certeza que ela estava viva, mas devido o procedimento do formol no corpo, e ela dentro do caixão, já que ela tinha problemas cardíacos, ela veio à óbito, mas ela estava viva. Nós queremos justiça”, disse a cunhada, Maria Rita.

A população das cidades de Ruy Barbosa e Tapiraípe está revoltada. Um advogado está acompanhando o caso e a família agora pede justiça. Iraci era casada e deixou três filhos.

A nossa equipe está à disposição caso a Clínica ou o médico que atestou o primeiro óbito desejem se manifestar.

Veja o vídeo do momento em que a mulher abre os olhos durante o funeral:


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