Foto: divulgação 

A anatomia humana é um objeto de estudo de extrema importância para áreas como a medicina e as ciências biológicas, sendo frequentemente estudada através de dissecações e outras atividades com cadáveres. No entanto, não são apenas os estudantes e profissionais dessas áreas que podem entrar em contato com um cadáver. Em Curitiba, no Paraná, o Museu do IML (Instituto Médico Legal) abre suas portas ao público, exibindo corpos, crânios, fotografias de pessoas mortas e fetos.

Um dos elementos mais intrigantes deste museu é um cadáver mumificado encontrado anos atrás. Este corpo não tem identificação - ele foi descoberto por um morador de rua e nunca foi reivindicado por nenhuma família. A autópsia indicou que o homem morreu de causas naturais. Desde então, o corpo tem sido preparado para estudo e exposição no museu. Curiosamente, os organizadores do museu afirmam que já tiveram que cortar os cabelos e as unhas do cadáver mumificado, que parecem "crescer" com o tempo.

Essa afirmação levanta a questão: é realmente possível que cabelos e unhas cresçam após a morte? Algumas pessoas acreditam que sim, já que esses elementos são formados a partir das células do nosso organismo que, segundo essa teoria, permaneceriam vivas por algum tempo após a morte. No entanto, a maioria dos especialistas discorda dessa hipótese.

Segundo esses profissionais, a impressão de que os cabelos e as unhas estão crescendo após a morte é, na verdade, causada pela retração da pele. Quando o cadáver seca, a pele se retrai, fazendo com que cabelos e unhas pareçam mais longos do que eram em vida. Então, apesar das aparências, os cabelos e unhas não continuam a crescer após a morte.

Siga os canais do Portal 93 Notícias: YouTube, Instagram, Facebook, Threads e TikTok

Participe da comunidade da 93 Notícias no Whatsapp e receba as principais notícias do dia direto no seu celular. Clique aqui e se inscreva.