O Programa de Desenvolvimento Territorial do Banco do Nordeste (Prodeter) contratou R＄ 3,4 milhões com produtores de batata-doce em Sergipe, nos últimos 12 meses, em apoio a negócios e capacitações para melhoria do plantio. O programa executado pelo BNB, em conjunto com parceiros institucionais, atende a 116 produtores dos municípios de Itabaiana, Moita Bonita, Ribeirópolis e Malhador, localizados na região Agreste do estado.

O momento para orientação e repasse de informações acontece por meio de Dias de Campo, eventos em que agentes de desenvolvimento do BNB e técnicos de instituições parceiras realizam palestras e visitam plantações dos produtores. “Variedades da raiz, novas técnicas de cultivo, tecnologias de plantio. São possibilidades apresentadas a eles, que aumentam a produção e o fluxo de vendas, além de valorizar a atividade”, conta o agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste, Rogério Evangelista.

Para a engenheira agrônoma da secretaria da Agricultura de Itabaiana, Susi Alves, as atividades permitem que o trabalho seja amplificado. “Se em uma manhã de visitas conseguimos atender a dois produtores, com o Dia de Campo reunimos em torno de 30 produtores. A parceria com o Prodeter leva informação para muito mais pessoas”, afirma

No estado, o cultivo está distribuído em 3.292 hectares, o equivalente a mais de 4.700 campos de futebol. Mais de 600 famílias sergipanas estão envolvidas diretamente na produção e no beneficiamento da batata-doce.

O coordenador de comercialização e logística da Cooperativa de Produção da Agricultura Familiar e Econômica Solidária (Cooperafes) de Moita Bonita, Joelito Costa, indica que a parceria segue com bons resultados. “São 76 produtores associados à cooperativa e, mesmo com dificuldades para comercializar os produtos, já que são in natura, as ações melhoram a atividade cada vez mais. Estamos conseguindo tocar o barco”, relata

Segundo o gerente de desenvolvimento territorial do BNB, Lenin Falcão, o trabalho em parceria é fundamental para o sucesso do programa. “O Prodeter atua de forma conjunta em cada território, sempre com a colaboração de uma rede de parceiros que identificam as principais necessidades e traçam um plano de trabalho para buscar as melhores soluções. No caso da batata-doce, já registramos bons números e as perspectivas são excelentes em termos de impactos socioeconômicos para a região Agreste de Sergipe”, conclui.

Por: Ascom BNB

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