Foto: divulgação 

Na semana passada, a história do "Engomadinho do Bitcoin" ganhou grande destaque, revelando um suposto golpe que abalou o mercado de criptoativos. O empresário paulista, junto com seus dois sócios, teria sumido com R$ 70 milhões pertencentes a cerca de 45 mil clientes de uma empresa de criptomoedas. O que torna esse caso ainda mais complexo é a alegação de que entre as vítimas do golpe estariam membros de facções criminosas como o Comando Vermelho e o PCC. Essa suposta ligação teria desencadeado uma busca pelo empresário, que desapareceu não apenas das redes sociais, mas também do Brasil.

Mas quem é o "Engomadinho do Bitcoin"?

Gustavo de Macedo Diniz, de 27 anos, natural de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, é o protagonista dessa história. Vindo de uma origem humilde, Diniz deixou sua cidade natal em busca de oportunidades. Ao lado de seus dois sócios, ele fundou a empresa Bybot, com foco no mercado de criptomoedas. Através das redes sociais, Diniz prometia lucros impressionantes de 15% a 25% por mês aos clientes da empresa. Além da Bybot, ele também é apontado como proprietário de outra empresa. Juntas, essas duas empresas possuem um capital social declarado de R$ 145 mil.

Após o desaparecimento do dinheiro dos clientes, que segundo Diniz foi resultado de um ataque hacker, o empresário teria fugido do país acompanhado de seus dois sócios da Bybot. As suspeitas indicam que Gustavo de Macedo Diniz pode estar em Bangcoc, a capital da Tailândia, localizada a mais de 16 mil quilômetros de distância de São Paulo. O caso do "Engomadinho do Bitcoin" revela uma trama complexa que envolve finanças, crimes virtuais e uma possível conexão com o mundo das facções criminosas.

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