O Inter, o Bradesco e a Caixa estão pavimentando um novo caminho na economia digital e compartilharam um comunicado empolgante com seus clientes sobre a implementação do Drex, a versão digital do real brasileiro. Neste artigo, exploraremos os avanços e implicações dessa inovação que está transformando o cenário bancário no Brasil.

O Primeiro Passo: Transferência Simultânea

No início desta semana, o Inter, o Bradesco e a Caixa alcançaram um feito pioneiro: a primeira transferência simultânea entre três bancos usando o Drex. Isso se tornou possível graças à tokenização das reservas bancárias, um processo que as integra a uma rede blockchain. A operação foi um sucesso, com as reservas bancárias tokenizadas da Caixa e do Inter enviadas simultaneamente para o Bradesco, que, por sua vez, confirmou o retorno das reservas. Esse marco representa um avanço significativo na fase de testes do piloto do Drex.

O Foco do Banco Central

O Banco Central concentra atualmente seus esforços na avaliação da viabilidade das operações interbancárias por meio da CBDC (Central Bank Digital Currency - Moeda Digital do Banco Central), utilizando a tecnologia blockchain. Além disso, estão sendo estudados fatores cruciais como escalabilidade da rede, privacidade e segurança.

Adiamento da Fase do Piloto

Apesar dos avanços, o Banco Central anunciou recentemente o adiamento do término da fase do piloto para maio de 2024. A decisão foi motivada por imprevistos nesta etapa, incluindo a necessidade de evolução das soluções de privacidade disponíveis no mercado, a revisão da largura de banda para alguns participantes e a mobilização de pessoal em busca do aprimoramento da carreira no BC.

Avanços no Piloto do Drex

Mesmo com o adiamento, os bancos participantes do piloto continuam progredindo em suas atividades. Recentemente, o BTG Pactual e o Itaú Unibanco concluíram a primeira transferência interbancária do piloto, marcando mais um avanço significativo no projeto.

A Primeira Transferência entre Dois Bancos Públicos

Entre 30 e 31 de agosto, a Caixa e o Banco do Brasil realizaram a primeira transferência entre dois bancos públicos usando o Drex. Essa operação foi vista como um passo importante para estimular uma economia tokenizada e abrir novas possibilidades para o mercado financeiro.

A Primeira Transferência entre um Banco Público e um Banco Privado

Nesta semana, o Inter e a Caixa concretizaram a primeira transferência entre um banco público e um banco privado usando o Drex. Para a operação, o Inter emitiu seu primeiro lote de reais digitais no valor de R$ 77,77.

O Futuro do Drex

Segundo a Caixa, o Drex promete melhorar e reduzir custos em diversos serviços financeiros. Por exemplo, o financiamento de imóveis poderá ser realizado em questão de horas, uma vez que tanto o dinheiro quanto o imóvel serão tokenizados.

Participantes do Piloto do Drex

A fase de piloto do Drex conta com 16 iniciativas aprovadas, envolvendo instituições financeiras individuais e consórcios. Desde junho, esses participantes têm estado ativos na rede blockchain, permitindo a realização de operações.

A entrada do Inter, Bradesco e Caixa na era do Real Digital e Drex representa uma revolução no setor financeiro. Esses avanços prometem trazer maior eficiência e segurança nas operações interbancárias, bem como uma economia tokenizada que pode abrir novas possibilidades para o mercado financeiro.

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