Foto: redes sociais 

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) estão investigando se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) importunou uma baleia jubarte em um passeio de jetski em São Sebastião, no litoral de São Paulo, em junho deste ano.

Segundo um vídeo que circula nas redes sociais, Bolsonaro e um grupo de pessoas se aproximaram da baleia a uma distância de cerca de 10 metros, com o motor do jetski ligado. O animal, que estava com seu filhote, ficou agitado e tentou se afastar.

A legislação brasileira proíbe a aproximação de embarcações a menos de 100 metros de baleias e outros cetáceos. O descumprimento da regra pode resultar em multa de até R$ 50 mil.

O MPF informou que abriu um procedimento para apurar o caso. A PF também informou que está investigando o caso, mas não deu mais detalhes.

Bolsonaro não se pronunciou sobre o caso.

Reação de ambientalistas

Ambientalistas criticaram a atitude de Bolsonaro. A ONG Greenpeace Brasil disse que o ex-presidente "demonstrou desrespeito à vida marinha".

"A baleia jubarte é uma espécie ameaçada de extinção e precisa de proteção. A aproximação de embarcações pode causar estresse e até mesmo a morte dos animais", disse a ONG em nota.

A Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA) também condenou a atitude de Bolsonaro. A entidade disse que a aproximação de embarcações a baleias é "uma prática criminosa".

"As baleias são animais sensíveis e que podem ser facilmente perturbados pela presença de humanos. A aproximação de embarcações pode causar estresse, perda de alimentação e até mesmo a morte dos animais", disse a ABETA em nota.

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