Sukita acusa Danielle Garcia de prendê-lo para ganhar força política

Redação, 19 de Dezembro , 2023

O ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita, acusou Silvany Mamlak (PSC), atual prefeita da cidade, Ezequiel Leite, ex-chefe do Executivo municipal, e a delegada licenciada Danielle Garcia (Podemos), secretária especial de Políticas para as Mulheres de Sergipe, de comporem uma  “gangue", cujo objetivo seria o de prendê-lo, em 2014, para prejudicá-lo. "São parceiros”, disse à jornalista Katia Santana, no podcast Casa de Sopapo.


“A delegada Danielle Garcia tentou arruinar a minha vida, e ela vai levar para casa esse pecado, pois sabe que eu não sou ladrão. Para ela, foi massa: ‘prendi Sukita, o melhor prefeito do Estado, que um dia a população tinha vontade de que fosse governador’. Para quê? Para se aparecer, porque não tem lastro político”, disse Sukita, ao desafiá-la: “mande ela se candidatar comigo em algum lugar”.


Dizendo-se inocente, mesmo diante das decisões judiciais unânimes em seu desfavor, ele acusou, ainda, Silvany de custear, com dinheiro público, a campanha de Danielle ao Senado Federal, em 2022. O favorecimento também teria contemplado Ezequiel, que compôs a chapa na condição de suplente de senador.

“A prefeita [Silvany] votou nela [Daniele] para senadora, e em Ezequiel para suplente dela, custeando com o dinheiro da Prefeitura, que ela dizia que era de roubo”, declarou. 

Sukita e Justiça

No dia 4 de dezembro deste ano, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) condenou Manoel Sukita por improbidade administrativa, e suspendeu os direitos políticos dele por 14 anos. Na Casa de Sopapo, o ex-chefe do Executivo capelense afirmou que o processo é nulo, pois, de acordo com ele, não foi ouvido “em nenhum momento pela Justiça. É uma decisão natimorta”.

Ainda à jornalista Katia Santana, ele afirmou que os “maus políticos” instrumentalizam o Poder Judiciário para persegui-lo. “Tentam estigmatizar a minha pessoa, a minha força de trabalho e o meu prestígio”, acusou ele, observando que nenhuma das suas prisões beneficiou a população. “Só é bom para os meus adversários políticos.”

As prisões

A prisão de Sukita ocorreu em 2014, durante operação conjunta das Polícias Federal e Civil, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual de Sergipe, e da Controladoria Geral da União. As investigações apontavam suspeita de lavagem de dinheiro durante sua gestão em Capela, crime que teria ocorrido entre 2008 e 2012. 

Além dele, também foram presos sua então esposa, à época, Silvany,  José Edivaldo dos Santos, ex-secretário de Finanças de Capela, e Clara Miranir Santos, irmã de Sukita.


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