Vacina contra covid-19 passa a integrar Calendário Nacional de Vacinação de crianças e grupos prioritários

Redação, 03 de Janeiro , 2024


Foto: Flávia Pacheco

A imunização contra a covid-19 passou a integrar o Calendário Nacional de Vacinação, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS). Em virtude dessa inclusão, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância da vacinação como uma das medidas de prevenção contra a doença.

A recomendação vai priorizar crianças de seis meses a menores de cinco anos e os grupos prioritários que possuem maior risco de desenvolver as formas graves da doença, como é o caso de idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas, que irão receber a aplicação da dose a cada seis meses.

“Ressaltamos que a vacinação em crianças é fundamental, visto que esse público apresenta um maior comprometimento da doença. A entrada do imunizante pediátrico no calendário vacinal ocorre em virtude da incidência de casos. A nossa meta é atingir 90% da cobertura vacinal deste público, e o Estado está disponível para apoiar os municípios”, explica a gerente interina do Programa de Imunização da SES, Illani Paulina.

A gerente também detalha que o esquema vacinal é constituído por três doses, que deverão ser aplicadas seguindo os intervalos recomendados. “Entre a primeira dose e a segunda, há um intervalo de quatro semanas. Já entre a segunda dose e a terceira, o intervalo é de oito semanas, sem necessidade de dose de reforço”, indica.

Além do grupo prioritário, serão imunizados anualmente: trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua. Para esses grupos, a meta é atingir 90% da cobertura vacinal.

Orientações

O vírus da covid-19 possui alta transmissibilidade e não se diferencia de outras doenças respiratórias. Por isso, a principal medida de prevenção contra o aumento de casos da doença é o aumento da cobertura vacinal entre a população. Os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Em caso de aparecimento de sintomas, é importante realizar a coleta por meio de um teste rápido ou, se a pessoa estiver em um ambiente hospitalar ou em uma unidade de saúde, o PCR. Além disso, a utilização de máscara em ambientes de alta circulação é imprescindível para evitar a transmissão e o agravamento no número de casos, seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).


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