Investigador Wagner Lucena destaca avanços tecnológicos e semelhanças entre crimes digitais no Brasil e na Rússia.
O investigador Wagner Lucena, da Polícia Civil de Sergipe, retornou recentemente de uma experiência internacional após concluir um curso intensivo sobre inteligência e combate ao crime cibernético na Rússia. O programa, reconhecido por sua abordagem técnica avançada e alto nível de exigência, proporcionou ao oficial sergipano uma visão aprofundada sobre as estratégias de investigação aplicadas a delitos digitais naquele país.
De acordo com Lucena, o curso foi desafiador em termos de carga horária e complexidade dos conteúdos, mas altamente enriquecedor. “Eles têm uma estrutura de tecnologia bastante avançada”, afirmou o investigador. O aprendizado adquirido, segundo ele, será essencial para aprimorar as técnicas de combate aos crimes cibernéticos no Brasil.
Uma das reflexões do oficial foi a constatação de que os crimes digitais apresentam padrões semelhantes em diferentes partes do mundo. “Quando trazemos para a nossa realidade, percebemos que os crimes são os mesmos, não diferentes”, destacou. Essa similaridade reforça a necessidade de intercâmbios internacionais e da adoção de ferramentas modernas para enfrentar delitos cibernéticos de forma mais eficaz.
Com o conhecimento adquirido, Lucena planeja compartilhar as práticas e tecnologias aprendidas, aplicando-as ao contexto brasileiro. Ele acredita que essa experiência contribuirá para fortalecer as investigações e estratégias de segurança cibernética no país, permitindo um enfrentamento mais ágil e eficiente dos crimes digitais.
A troca de experiências internacionais e o investimento em capacitação de profissionais são vistos como caminhos fundamentais para acompanhar a rápida evolução das ameaças cibernéticas em um mundo cada vez mais conectado.