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Personal trainer é agredida verbalmente após ser confundida com mulher trans na academia Selfit

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Kely Moraes foi atacada por uma aluna e teve a entrada bloqueada por um homem após sair do banheiro feminino; caso aconteceu em unidade da Selfit, em Boa Viagem

Personal trainer Kely Moraes foi agredida verbalmente ao ser confundida com mulher trans em academia no Recife — Foto: Reprodução/Instagram


A personal trainer Kely Moraes, mulher cisgênero, foi alvo de violência verbal e constrangimento público ao ser confundida com uma mulher trans em uma academia da rede Selfit, localizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. O episódio aconteceu na manhã desta segunda-feira (26) e gerou grande repercussão nas redes sociais após a divulgação de um vídeo que mostra parte da situação.

Segundo o relato da profissional, ela havia acabado de sair do banheiro feminino, onde entrou para se limpar após cair de moto a caminho do trabalho e ferir o pé. Ao sair do local, foi surpreendida por uma aluna que a abordou de forma agressiva, proferindo xingamentos. Logo em seguida, um homem se juntou à mulher e tentou impedir Kely de entrar novamente na academia, bloqueando fisicamente sua passagem.

“Fui humilhada sem motivo algum. Saí do banheiro sangrando, precisando cuidar de mim, e me vi encurralada por pessoas que me julgaram apenas pela aparência”, disse Kely, em vídeo publicado nas redes sociais.

O que diz a academia

Em nota, a Selfit afirmou que: 

  • “lamenta profundamente o episódio ocorrido na unidade Boa Viagem II”;
  • “repudia qualquer ato de preconceito ou violência”;
  • “assim que a situação foi identificada, a equipe local agiu para conter os ânimos e garantir a segurança das pessoas envolvidas”;
  • “as partes foram orientadas a formalizar o ocorrido às autoridades competentes e, desde então, a Selfit está à disposição para colaborar com as investigações”;
  • “também foi iniciada uma apuração interna rigorosa e serão aplicadas medidas disciplinares adicionais, conforme os princípios e valores da empresa”;
  • tem a missão de “proporcionar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para todas as pessoas que frequentam nossas unidades — clientes, colaboradores, prestadores de serviço e parceiros”.

Organizações e ativistas de direitos humanos têm se manifestado em solidariedade à vítima, destacando que o episódio expõe não apenas preconceito de gênero e desrespeito à identidade, mas também uma cultura de hostilidade alimentada por julgamentos estéticos e ignorância.

A Polícia Civil de Pernambuco deverá investigar o caso.


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