Um levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta segunda-feira (3), revelou que o cantor Gusttavo Lima seria um nome competitivo em um eventual segundo turno contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais de 2026. No cenário testado, Lula aparece com 41% das intenções de voto, enquanto o sertanejo registra 35%. Votos nulos ou eleitores que afirmam não votar somam 21%.
A pesquisa também analisou outros possíveis confrontos. Contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Lula amplia a vantagem: 45% a 26%, o maior diferencial registrado no levantamento. Outros nomes testados para um eventual segundo turno incluem Eduardo Bolsonaro (PL), Pablo Marçal (PRTB), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Resultados do segundo turno:
- Lula 41% x 35% Gusttavo Lima
- Lula 44% x 34% Eduardo Bolsonaro
- Lula 44% x 34% Pablo Marçal
- Lula 43% x 34% Tarcísio de Freitas
- Lula 45% x 28% Romeu Zema
- Lula 45% x 26% Ronaldo Caiado
Rejeição e desconhecimento:
O estudo também apontou um cenário de rejeição elevada entre os possíveis candidatos. O presidente Lula tem 49% de rejeição, enquanto 47% afirmam que votariam nele. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente inelegível, lidera a rejeição com 53%. Ciro Gomes e Eduardo Bolsonaro também ultrapassam os 50% de rejeição.
Entre os demais nomes, Gusttavo Lima aparece com 50% de rejeição. Tarcísio de Freitas, apesar de cotado como um dos principais nomes da direita, ainda é desconhecido por 45% dos entrevistados, e 32% dos que o conhecem o rejeitam. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem 49% de rejeição, enquanto Pablo Marçal registra 42%. Ronaldo Caiado e Romeu Zema enfrentam o desafio do desconhecimento: 68% dos entrevistados afirmam não saber quem é Caiado, enquanto 62% dizem o mesmo sobre Zema.
O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é rejeitado por 56% dos eleitores.
A pesquisa ouviu 4.500 eleitores presencialmente entre os dias 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.