A Polícia Federal está prestes a encerrar o inquérito que investiga a suposta existência de uma estrutura ilegal de espionagem conhecida como “Abin Paralela”, que teria sido criada para monitorar adversários políticos durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nomes Envolvidos
Segundo informações da CNN Brasil, além de Bolsonaro, outros nomes de peso aparecem na investigação, como:
- Carlos Bolsonaro (PL), vereador e filho do ex-presidente;
- Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Abin.
Monitoramento de Autoridades
O esquema teria monitorado ilegalmente pelo menos 22 pessoas, incluindo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Atuação da Secom
A investigação aponta ainda que integrantes da Secretaria de Comunicação Social (Secom) tiveram um papel central ao fornecer suporte ao esquema com perfis falsos usados para espalhar desinformação e atacar opositores do governo.
A PF deve concluir o relatório em breve, com a expectativa de indiciamentos por crimes relacionados à violação de privacidade, abuso de poder e disseminação de informações falsas.