Exame prévio detecta risco aumentado de coágulo sanguíneo em usuárias de anticoncepcionais orais
Mulheres em idade fértil, usuárias de medicamentos anticoncepcionais orais, precisam ser orientadas e realizar exames prévios para detecção de risco aumentado para formação de coágulos sanguíneos.
É o que determina o Projeto de Lei nº 2696/2024 de autoria do deputado federal Nitinho Vitale, PSD-SE. O PL foi protocolado e tramita na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados.
Nitinho é vereador de Aracaju licenciado, exerce mandato de deputado federal, e é pré-candidato à reeleição no pleito eleitoral de 06 de outubro próximo.
Trombofilia
É uma predisposição de desenvolver trombos em decorrência de anomalias nos fatores de coagulação, aumentando o risco de obstrução do fluxo sanguíneo, podendo comprometer a circulação e provocar o óbito.
“Esse problema ocorre em indivíduos que apresentam deficiência na ação das enzimas que realizam a coagulação do sangue”, explica Nitinho, ao acrescentar que a condição pode ter origem genética ou ser adquirida em decorrência de gestação, cânceres, consumo de álcool, obesidade e do uso de medicamentos como dos anticoncepcionais orais.
A trombose atinge comumente os membros inferiores e pode apresentar sintomas como dor, formigamento e dormência na região afetada.
A trombose não tratada pode evoluir para um quadro grave de embolia pulmonar, manifestando dor no peito, falta de ar, tosse repentina, suor e tontura.
A doença é tratável e o paciente pode ter a saúde reestabelecida, readiquirindo as condições clínicas habituais.
Nitinho esclarece que, com a aprovação da lei, o Sistema Único de Saúde, através dos órgãos de saúde,
fica obrigado a realizar campanhas nacionais permanentes de orientação e de conscientização sobre a necessidade prévia da realização dos exames exame preventivos de trombose para usuárias de anticoncepcionais orais.